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Membrana Plasmática

Estrutura da membrana

A estrutura da membrana é formada basicamente de fosfolipídios, proteínas, além de uma quantidade menor de glicídios (carboidratos), tendo uma espessura de 8 nm.

Camadas

A Estrutura da membrana contém duas camadas de lipídios do tipo fosfolipídio (além de glicolipídios e colesterol), como afinidades diferentes, uma polar onde a camada externa está voltada para a parte exterior, e outra apolar voltada para a parte interior da membrana.

Fonte: https://biologywise.com/cell-membrane-structure-function

Proteínas integrais e periféricas

As Proteínas Integrais estão mergulhadas na dupla camada de lipídios.

As Proteínas periféricas, não estão mergulhadas na dupla camada de lipídios, e sim nas extremidades das proteínas integrais.

Proteínas

Determinadas proteínas auxiliam no transporte de substâncias para dentro ou fora da célula, enquanto outras proteínas fazem o papel de receptoras, assim se ligando às substâncias extracelulares, produzindo atividades dentro da célula.

Glicídios

Os Glicídios (carboidratos) são pequenos grupos de monossacarídeos que estão dispostos na face externas da membrana, sendo que a maioria se liga às proteínas, produzindo assim as glicoproteínas, o restante se liga a lipídios formando glicolipídios.

Os Glicídios também são de extrema importância na identificação de células estranhas, uma vez que o reconhecimento químico faz com que os glóbulos brancos apenas ataquem as bactérias invasoras, por exemplo.

Outra função é auxiliar para que um célula tenha capacidade de verificar outras do mesmo tecido, permitindo a junção.

Envoltórios e Especializações da Membrana

O glicocálice da célula

O glicocálice ou glicocálix é o nome dado ao conjunto de glicolipídios e glicoproteínas. Uma das suas funções é fazer parte do reconhecimento entre células, permitindo a adesão entre elas.

glico = glicídios; calyx = invólucro)

Cada proteína contém um glicocálice diferente, e por sua vez cada grupo sanguíneo tem diferentes tipos de glicídios, logo podemos relacionar essa tema com o transplante de órgão, onde pode ocorrer uma não aceitação por parte do corpo de outra pessoa, então são necessários exames para reduzir essa probabilidade.

Tanto a glicocálice quanto a proteína da face externa da membrana são de vital importância na troca de informações pela célula de um organismo. Um exemplo dessa vitalidade é que receptores (proteína da membrana), gera uma série de processos na célula, tais como divisão celular, produção de anticorpos etc.

Também podemos mencionar que eles podem funcionar como antígenos, auxiliando o organismo a identificar e atacar invasores.

Antígeno é toda substância estranha ao organismo que desencadeia a produção de anticorpos. O sistema imunológico responde ao antígeno produzindo uma substância chamada anticorpo, e este vai atuar contra o antígeno. (Wikipédia)

Anticorpos protegem o corpo de seres estanhos

A parede celular vegetal

Também conhecida como parede esquelética ou membrana celulósica, a parede celular tem como função a proteção e sustentação da célula vegetal.

Na composição da parede celular vegetal nós podemos encontrar não só celulose, mas também polissacarídeos adesivos, tais como hemiceluloses e ácido péctico, além de água em suas malhas.

No caso da casca da noz e na resistência à madeira é possível encontrar substâncias como a suberina e lignina que aumentam a rigidez.

Entre as paredes das células vizinhas existe a lamela média, composto por uma camada de pectina, entre outras substâncias adesivas que permitem às células se manterem bem juntas. Já entre as células existem poros que permitem a passagem dos fios de citoplasma, os chamados plasmodesmos ou plasmodesmatas, que auxiliam na passagem de substâncias entre as células.

(desmos = ligação)

Pectina é um heteropolissacarídeo contido nas lamelas média e primária e na parede celular de plantas terrestres. Seu principal componente é o ácido galacturônico, um ácido de açúcar derivado da galactose. Foi primeiro isolado e descrito em 1825 por Henri Braconnot. Wikipédia

No caso da casca da noz e na resistência à madeira é possível encontrar substâncias como a suberina e lignina que aumentam a rigidez.

Adesão e comunicação entre as células

As junções celulares são o conjunto de funções realizadas nas áreas especializadas da membrana e envoltório celular. Dentre elas temos:

Desmossomo

Desmossomo vem do grego desmos (ligação) e soma (corpo), sendo presente em células do músculo cardíaco e tecidos epiteliais.

O Desmossomo é um área com bastante substâncias adesivas e fio de queratina, permitindo uma maior adesão e aderência, principalmente ao tecido epitelial, uma vez que sem ele, a nossa pele ao ser puxado poderia soltar, além de proteger da entrada de corpos estranhos.

O Desmossomo é essencial na proteção da pele

Junções Comunicantes

Nas Junções Comunicantes do tipo gap (lacuna) que estão presentes em células cardíacas, hepáticas e embrionárias, as proteínas das duas membranas se juntam, criando assim canais por onde é possível a passagem de pequenas moléculas e íons.

Microvilosidades

As Microvilosidades se fazem presentes em células, por exemplo, as que fazem o revestimento do intestino, sendo que elas apresentam forma parecida com os dedos de uma luva.

As Microvilosidades estão envolvidas em processos como a absorção de alimentos, adesão celular e secreção.

microvilos: mikros = pequeno; villos = pelo

Human jejunum microvilli 2 - TEM

Imagem do microscópio eletrônico de transmissão de uma seção fina cortada através de uma célula epitelial do jejuno humano (segmento do intestino delgado). Esta imagem de alta ampliação da imagem MV1 mostra algumas das microvilosidades densamente compactadas que compõem a borda estriada. Cada microvilosidade tem aproximadamente 1um de comprimento por 0,1um de diâmetro e contém um núcleo de microfilamentos de actina. - Louisa Howard, Katherine Connollly, Domínio público Domínio, via Wikimedia Commons

Lista Geral de Questões

Vest: Membrana Plasmática

Referências:

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2013.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Microvilosidade