Banca: VunespVer cursos

Ano: 2011

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia o texto a seguir que servirão de base à sua redação.

Texto 1

Autoestima ou violência?

Aulas de jiu-jítsu têm sido ofertadas a adolescentes como ferramenta “antibullying” [anti-intimidação], na contramão da máxima que diz “violência gera violência”.

Na teoria, o aumento da autoestima do praticante pode ajudá-lo a superar provocações de colegas. E as técnicas dessa arte marcial permitiriam ao jovem se esquivar de uma agressão.

Na prática, fica a sugestão de que golpes podem resolver conflitos adolescentes.

“Treinar alunos para se defender com luta é estimulá-los a usar a violência física para combater a violência psicológica”, diz Rosa Maria Macedo, da psicologia da PUC. “Melhor é resolver conflitos pacificamente.”

(Chico Felitti, Folha de S. Paulo, 21.02.2011. Adaptado)

Texto 2

Comecei a fazer jiu-jítsu com 12 anos, em Curitiba. Antes, a gente brigava muito na escola. Depois que eu comecei a treinar jiu-jítsu, parei de bagunçar. Se você não tiver as notas todas azuis, é punido: treina sem quimono, o que é rui,.

Antes do jiu-jítsu eu era meio agressivo. A luta serviu para eu perceber que as crianças mais frágeis tinham medo de mim. O cara em que bate pode ganhar a luta. Tudo muda.

(Alessandro Martins, 21, vice-campeão mundial de jiu-jítsu, Folha de S. Paulo, 21.02.2011)

Redija uma dissertação sobre o seguinte tema:

Os cidadãos devem aprender a se defender da violência por conta própria, a exemplo de alguns alunos de jiu-jítsu, ou esse comportamento pode gerar mais agressividade e distúrbios para a sociedade?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2016

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Tecnólogo de Administração - PM SP

Padrão de resposta30 linhas

novo

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Texto 1

Em março de 2015, cinco meses antes da imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de três anos, estirado nas areias da praia de Bodrum, dar um tapa na cara da humanidade, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres, classificou a guerra civil da Síria como “a pior crise humanitária da nossa era” — ou pelo menos a mais grave pós-Segunda Guerra. Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou mais de 250 000 mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo. Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

(Nicole Fusco e Talyta Vespa, Recomeço: a vida dos

refugiados sírios em São Paulo. www.veja.abril.com.br, 13.09.2015. Adaptado)

Texto 2

Gode Frija Mbombo Biduaya, 58 anos, deixou o Congo devido a perseguições políticas sofridas pela família. Chegou ao Brasil com a esperança de reconstruir a vida, e já possui protocolo de refúgio, CPF e carteira de trabalho. Fala português, procura emprego e vive no Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes da prefeitura de São Paulo (CRAI-SP).

O lugar em que Biduaya mora possui capacidade de abrigar 110 pessoas, entre homens, mulheres e crianças. A maioria dos moradores é do Haiti, imigrantes que possuem visto humanitário. Entre os refugiados, o número predominante é do Congo, mas também é possível encontrar pessoas de Angola, Senegal, Bolívia, entre outros. Não há um tempo determinado para que o imigrante fique no CRAI-SP, mas a ideia é que ele permaneça o necessário para conseguir se manter.

Inaugurada em 2014, a área de Referência do CRAI-SP oferece atendimento geral, apoio jurídico, apoio psicológico, cursos e oficinas. A equipe é capacitada para atender em seis idiomas (português, inglês, espanhol, francês, crioulo e árabe) e possui funcionários imigrantes que passaram por um processo seletivo realizado pelo Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), ONG responsável pela direção do local.

(Felipe Guerra, São Paulo cria centro de

referência e acolhida para imigrantes. www.adus.org.br, 13.11.2014. Adaptado)

Texto 3

O programador Ali*, de 34 anos, era um homem rico na Síria. Ganhava US$ 4 mil (cerca de R$ 15 mil) por mês, tinha carro e foi um dos melhores alunos da sua pós-graduação. “Aqui no Brasil, sou pobre”, conta ele, que se mudou para cá fugindo da guerra civil. Sem renda, a solução foi recorrer ao Bolsa Família. Assim como ele, cerca de 400 imigrantes sírios que vieram para o Brasil estão no programa, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O benefício médio do programa é de R$ 167 mensais por família.

O governo brasileiro, diferentemente de outros países, não tem um programa específico para refugiados que ofereça diretamente ajuda financeira a eles. Ali* diz que o dinheiro dá para comprar comida e fraldas. “Mas só para isso. O maior problema é pagar o aluguel”, diz ele. A reclamação de falta de apoio é comum entre refugiados sírios. Larissa Leite, da Cáritas-SP (uma entidade de promoção e atuação social), afirma que os valores do programa ficam abaixo da necessidade dos refugiados. “A inclusão de refugiados no Bolsa Família é positiva – sinal de que há um esforço em manter a igualdade. Mas essas pessoas precisam de apoio maior, porque não falam o idioma, não conhecem a realidade brasileira”, diz ela. “Não estamos defendendo qualquer tipo de diferenciação em relação à população brasileira. Mas, se o Brasil tem compromisso de proteção, essa proteção deve ser na área social também”, afirma.

*Ali: nome fictício

(Luiza Bandeira, Sem programa específico para refugiados,

Brasil põe centenas de sírios no Bolsa Família. www.bbc.com, 14.10.2015. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O Brasil recebe os refugiados de forma adequada?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2009

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia os textos a seguir, subsídio à elaboração de sua redação, que deverá atender à norma culta da língua portuguesa.

TEXTO 1

Art. 5.º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…

(Constituição Federal do Brasil)

TEXTO 2

Com um efetivo de cerca de 85 000 pessoas, conquanto não seja ainda o ideal, a Polícia Militar exerce sua função em terra, no ar e no mar, nas estradas, nas florestas, nos campos e nas cidades, visando dar tranquilidade à população, em um mundo cada vez mais conturbado.

A tropa da Corporação tem contribuído com sua quota de sangue, perdendo pessoal em mortes e em casos de invalidez, enfrentado incompreensões e injustiças, lutando contra faltas de efetivo e, por vezes, de meios, mas tem deixado sua marca positiva nos corações dos paulistas que amam sua terra, que desejam um futuro melhor, e que comungam conosco do ideal de uma pátria grande e feliz.

Contando com o imprescindível apoio das autoridades constituídas, a quem sempre serviu e servirá impessoalmente, a Polícia Militar do Estado de São Paulo pretende continuar sendo mais um dos pilares da grandeza de São Paulo e do Brasil, fiel ao lema que ostenta em seu brasão: LEALDADE E CONSTÂNCIA!

(www.polmil.sp.gov.br/inicial.asp)

TEXTO 3

O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, sequestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.

A repressão usada pela polícia para combater a violência gera conflitos e insegurança na população que, nutrida pela corrupção das autoridades, não sabe em quem confiar e decide se defender a próprio punho, perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida.

Se a violência se concentra fora dos presídios, é necessário que haja um planejamento de forma que se utilize uma equipe específica que não é regida pela força, autoridade exagerada e violenta. Medidas precisam ser tomadas para diminuir a ocorrência de tais fatos, mas é preciso que se atente para a estrutura que vem sendo montada para decidir o futuro das cidades brasileiras.

Não é necessário um cenário de guerra com armas pesadas no centro das cidades, mas de pessoal capacitado para combater a violência e os seus causadores. Um importante passo seria cortar a liberdade excessiva que hoje rege o país, aplicar punições mais severas aos que infringirem as regras e diminuir a exploração econômica.

(www.brasilescola.com/sociologia/violencia-no-brasil.htm. Adaptado)

Com base nas informações apresentadas nos textos e em outras de seu conhecimento, elabore um texto dissertativo em que discuta o tema:

O PAPEL DO POLICIAL NA SOCIEDADE DO SÉCULO XXI

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2021

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Padrão de resposta Resolução em texto30 linhas

novo

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Texto 1

O empreendedorismo está relacionado a construir, com as próprias mãos, a carreira. A função principal de um empreendedor é a de abrir uma empresa com o objetivo de desenvolvê-la e gerar lucros. Nesse contexto, a ambição de muitos empreendedores, ao criarem um negócio, é o motor principal para a geração de novos empregos e de novas oportunidades de trabalho. Em outras palavras, uma vida melhor para muitas famílias pode começar com a vontade de uma única pessoa em criar um novo produto.

(Nicole Martins Ferreira. “O que é empreendedorismo? Definições e significados”. www.oberlo.com.br, 04.09.2020. Adaptado)

Texto 2

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma pesquisa divulgada com dados até 2018, mais de 70% das empresas fundadas no país fechavam as portas em menos de dez anos de atividade. Na prática, cerca de uma em cada cinco empresas fecharam as portas em menos de um ano em operação, ou seja, 18,5% do total. Com o passar do tempo, a taxa de sobrevivência das companhias no país diminui paulatinamente. Com cinco anos em operação, cerca de metade das empresas no Brasil já encerraram as atividades.

(Alessandra Saraiva. “Maioria das empresas no país não dura 10 anos, e 1 de 5 fecha após 1 ano”. https://valor.globo.com, 22.10.2020. Adaptado)

Texto 3

Paulo Feldmann, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), destaca que uma das maneiras para solucionar parte da crise econômica é transformar o trabalhador desempregado em microempreendedor. Essa foi a alternativa encontrada por Cristiane Martins que, aos 39 anos, se define como microempreendedora, já que vende doces e salgados produzidos por ela. A nova ocupação surgiu depois de vivenciar a dificuldade decorrente da falta de vagas no mercado de trabalho. Outro exemplo é o de Nathália Albuquerque que, após ficar desocupada, adquiriu uma máquina para as personalizações de camisetas e, por mês, tem lucro que varia de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Segundo ela, além do retorno financeiro, trabalhar com isso significa liberdade, pois ela não depende de ninguém para ter salário e trabalha na hora em que quiser.

(Augusto Fernandes, Maria E. Cardim. “Criatividade contra a crise”. www.correiobraziliense.com.br, 26.05.2019. Adaptado)

Texto 4

Toda vez que alguém é demitido do lugar onde trabalhava durante anos, logo vem aquele velho conselho: “por que você não pega esse dinheiro que recebeu e abre o próprio negócio?”. Apesar de ser inegável o potencial da ação empreendedora para gerar emprego, é preciso contrapor a visão de muitos de que ela por si só é capaz de resolver todos os problemas desse campo.

Seguindo uma vertente mais tradicional do empreendedor voltado a atender clientes, se considerado o capital inicial necessário para a abertura de uma pequena empresa, seja uma padaria ou uma franquia, o empreendedorismo não é uma solução para todos e só poderá sê-la para pouquíssimos.

Numa segunda vertente em que o empreendedor presta serviços a outra empresa, substituindo uma rígida relação patrão-empregado, o freelancer tem a possibilidade de trabalhar para múltiplos patrões. Todavia uma inserção precária nesse mercado reserva aos freelancers trabalhos por ordenados baixíssimos ou nulos e inexistência de garantias trabalhistas, como férias remuneradas e aposentadoria. Além disso, é fácil trocar profissionais em trabalhos operacionais que são abundantes.

(Gustavo Barreto. “Por que o empreendedorismo talvez não seja a solução dos nossos problemas”. https://papodehomem.com.br, 07.03.2016. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O EMPREENDORISMO PODE SER UMA SOLUÇÃO EFICAZ PARA O DESEMPREGO?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2017

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 1

Ambição: 1. forte desejo de poder ou riquezas, honras ou glórias; cobiça; 2. anseio veemente de alcançar determinado objetivo, de obter sucesso; aspiração, pretensão.

(Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa, 2009. Adaptado)

Texto 2

Ter ambição é um sentimento natural que impulsiona o desenvolvimento. O sujeito ambicioso busca melhorar suas atitudes por meio do autoconhecimento, das opiniões de terceiros, de cursos e de avaliações. “A ambição é positiva quando demonstra o desejo de crescer, o interesse em aprender e a vontade de se aprimorar”, afirma a psicóloga Elaine Saad, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos.

(N. Campos. Ter ambição, http://abiliodiniz.com.br. Adaptado)

Texto 3

Em A importante diferença entre a ambição e a ganância, L. A. Marins afirma que a ambição desmedida é irmã gêmea da ganância e da inveja, tornando-se um dos principais fatores de fracasso na vida pessoal e profissional; o indivíduo ganancioso não vê limites para conquistar o que deseja e pode desconsiderar os princípios da ética; o invejoso pode gerar conflitos, por meio de uma competição infrutífera.

(L. R. Malafaia, S. F. Degasperi, A. F. Ventura. Os impactos da ambição nas organizações, www.unimep.br. Adaptado)

Texto 4

Uma pesquisa recém-concluída do Portal Educacional do Grupo Positivo de Ensino dá uma medida do que pensam os estudantes brasileiros hoje. Dos 1.406 jovens de 11 a 16 anos ouvidos em 18 Estados, 95% acreditam que vencer na vida é fundamental. Isso é bom, dizem os especialistas, desde que ensinado de maneira equilibrada, sem pressões, com base na ética.

Mas é preciso estar atento para que a energia e a determinação tão caras às pessoas que têm ambição não cobrem uma fatura elevada demais ao longo do tempo. Segundo a pesquisa da Isma-BR, 56% dos ambiciosos vivem sobrecarregados e 58% sofrem com autocobrança, fáceis gatilhos para crises de estresse e ansiedade. E quem convive com isso está sujeito a desenvolver doenças cardiovasculares, problemas gastrointestinais e até transtornos mentais, como fobias e depressão.

(S. G. Frutuoso. O despertar da ambição, http://istoe.com.br. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Ambição: até que ponto ela é benéfica ao indivíduo?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2014

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Texto 1

O Projeto de Lei no 7.282/14, em análise na Câmara, propõe liberar o porte de armas de fogo no Brasil. Pelo texto do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), “poderá ser concedido porte de arma de fogo para pessoas que justificarem a necessidade para sua segurança pessoal ou de seu patrimônio”.

Atualmente, a Lei do Desarmamento (10.826/03) restringe a concessão de porte apenas às categorias profissionais que dependem de armas para o exercício de suas atividades – como policiais, integrantes das forças armadas e guardas prisionais.

(Maria Neves. Projeto libera porte de armas no Brasil, 02.10.2014. Disponível em: www.camara.leg.br. Adaptado)

Texto 2

Há quem afirme que, se o Estado não é capaz de garantir a segurança pública de qualidade, o cidadão deve ter meios de proteger sua vida. Já uma corrente contrária acredita que os bandidos seriam os grandes beneficiários da liberação do porte de armas de fogo, porque tomariam posse daquelas pertencentes às pessoas de bem. O Estado deve investir em efetivo, tecnologia e infraestrutura para defender a população, mas será que também deve interferir na liberdade de escolha de uma pessoa que deseja portar uma arma para se defender?

O cidadão deve ter o direito de portar uma arma, e o Estado tem como incumbência regulamentar, fiscalizar e, principalmente, emitir o registro que autoriza o porte para pessoas que atendam rigorosamente todas as exigências legais e tenham condições técnicas e psicológicas de utilizar uma arma de fogo. Contra o argumento de que as pessoas de bem seriam um alvo certo para abastecer com armamento o crime organizado, as estatísticas mostram que as quadrilhas dispõem de outras fontes para se municiarem: o próprio poder público e as empresas de vigilância e escolta privadas.

(Guilherme Campos. Porte de armas e revisão de conceitos, 14.04.2014. Disponível em: www.brasil247.com. Adaptado)

Texto 3

Segundo o Ministério da Justiça, 80% dos crimes com arma de fogo são motivados por conflitos pessoais como briga de vizinhos e no trânsito, motivação passional, entre outros. De acordo com dados do Instituto Sou da Paz, em São Paulo, de cada três homicídios, dois são cometidos com armas de fogo.

A coordenadora de projetos da área de controle de armas do Instituto, Alice Andrés Ribeiro, alerta para a falsa ideia de que possuir uma arma de fogo seja sinônimo de segurança. “São pessoas comuns em situações banais que se tornam letais”, diz Alice. Segundo ela, o fato de ter uma arma em casa ou até mesmo no local de trabalho deixa os cidadãos em mais risco.

“Na visão dos criminosos, qualquer esboço de reação é motivo para atirar”.

(Andréia Martins. Justificativas mais comuns para obter porte de arma são as menos aceitas, diz delegado, 30.01.2011. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Liberação do porte de armas de fogo: proteção ou ameaça à segurança do cidadão?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2015

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Tecnólogo de Administração - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 1

As brincadeiras de polícia e ladrão podem estar com os dias contados no Brasil. O Estado de São Paulo e o Distrito Federal estão entre as unidades federativas que aprovaram recentemente legislações que proíbem fabricação e comercialização de armas de brinquedo. A medida causa polêmica e divide opiniões. Em São Paulo, a iniciativa partiu do deputado estadual André do Prado.

(Leis proíbem venda de armas de brinquedo, 06.05.2014. Disponível em: www.previ.com.br/sala-do-participante/saude-bem-estar/variedades/detalhes-62.htm. Adaptado)

Texto 2

Para o deputado André do Prado, as armas de brinquedo podem incentivar a violência entre as crianças. “Avalio que esses objetos influenciam a criança em seu comportamento futuro e em sua educação, afinal podem incitá-la à violência. Na medida em que ela brinca com esse tipo de instrumento, passa a acreditar que os conflitos poderão ser resolvidos com armas. É preciso cultivar desde cedo práticas não violentas”, defende.

(Venda de armas de brinquedo é proibida no Estado de São Paulo, 15.01.2014. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/ cidades/venda-de-armas-de-brinquedo-e-proibida-no-estado-de-sao-paulo,7b22973958793410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html. Adaptado)

Texto 3

Para a doutora em sociologia, Irene Rizzini, vice-presidente da Childwatch International Research Network, a questão do uso de brinquedos agressivos é um debate muito sério. Em sua opinião, pais ou adultos próximos são modelos importantes na formação de um ser humano. Se constantemente incentivarem a criança a brincar com brinquedos de conotação agressiva, como revólver e espada, podem transmitir uma mensagem de que a violência é algo aprovado por eles, adultos. Já a professora da faculdade de pedagogia da USP, Tizuko Morchida Kishimoto, defende que não é eliminando as armas de brinquedos que se acabará com a violência. “Não adianta tirar o objeto da mão de uma criança, a violência não está na arma em si. Se a criança quiser brincar de guerra, não precisa da arma de plástico. Segundo ela, a brincadeira é uma simulação do mundo real e a criança sabe distinguir a realidade da fantasia. “Não é porque o menino brinca com arma ou aponta o dedo que ele vai virar bandido”, comenta.

(Armas ou brinquedos? – Armas de brinquedo ainda são motivo de muita polêmica entre pais, educadores. Disponível em: www.bolsademulher.com/familia/armas-ou-brinquedos-2. Adaptado)

Texto 4

Para a psicóloga Julia Válio, a criança pode brincar com uma arma para representar um herói da TV, ou apenas para se movimentar. Segundo ela, não é o uso de uma arma de brinquedo que despertará o comportamento agressivo. Cabe aos pais orientar os filhos para que a brincadeira seja saudável. A vendedora Diva Fátima Santos da Costa conta que armas de brinquedo fazem parte dos momentos de lazer de seus filhos, estimulando a interação de maneira divertida.

(Lei que proíbe a venda de arma de brinquedo gera discussão, 12.03.2014. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/03/lei-que-proibe-venda-de-arma-de-brinquedo-gera-discussao.html. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Proibição de armas de brinquedo:

medida eficaz para impedir que as crianças se tornem adultos violentos?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2014

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia os textos para subsidiar sua redação.

Texto 1

Celas superpopuladas, cidadãos com poucas perspectivas de uma reintegração social bem-sucedida, rebeliões em massa. Esse é o cenário em que os encarcerados vivem no Brasil.

Uma medida, embora polêmica, que tem sido cada vez mais adotada pelos estados brasileiros para enfrentar essa situação é a parceria público-privada de gestão dos presídios. A PPP, como é chamada, é o contrato pelo qual um parceiro privado assume o compromisso de disponibilizar à administração pública e à comunidade um serviço pelo qual recebe uma remuneração periódica paga pelo Estado. Nesse caso, o serviço pode incluir desde a construção até o gerenciamento de toda a rotina dos presídios.

(Priscila Almeida Carvalho, http://goo.gl/Cbcg1L. Adaptado)

Texto 2

“Se esse modelo de parceria público-privada de gestão penitenciária possibilitar a qualificação e a ressocialização dos presos, como prevê o contrato de concessão administrativa, eu aposto nessa ideia. Hoje, pelo modelo público tradicional, o preso sai pós-graduado em criminalidade”, afirmou o juiz Luciano Losekann sobre as atividades do Complexo Penitenciário Público-Privado de Ribeirão das Neves.

Construído e administrado pela iniciativa privada em parceria com o estado de Minas Gerais, o modelo, pioneiro no Brasil, obriga todos os presos a uma rotina diária de estudo (quatro horas) e trabalho (seis horas), e prevê multas aos parceiros privados caso as obrigações previstas não estejam de acordo com os padrões definidos no contrato.

(http://cnj.jusbrasil.com.br. Adaptado)

Texto 3

O defensor público Bruno Shimizu considera a ideia de criar sistemas penitenciários por parceria público-privada preocupante. “Para a defensoria, há um problema de constitucionalidade grave. O sofrimento dos presos não pode ser mercantilizado. A partir do momento em que se começa a transformar o poder de punir em mercadoria, isso significa o colapso das instituições democráticas.” Segundo ele, um dos perigos da gestão privada do sistema carcerário diz respeito à impossibilidade da convivência entre direitos individuais e lucro. “Nos Estados Unidos, há cláusulas nos contratos de privatização pelas quais a unidade tem de se manter com 90% do limite máximo da lotação. Se a própria unidade vai administrar, ela não vai fazer grandes esforços para que as pessoas saiam de lá”, avalia o defensor público. “Quanto mais encarceramento, mais lucro. A unidade é que vai controlar as faltas graves, a emissão de documentos para a progressão de regime. Isso tudo pode ser barrado em função do lucro.”

(Eduardo Maretti, www.redebrasilatual.com.br. Adaptado)

A partir das ideias apresentadas nos textos e de seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma- -padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:

Parceria público-privada:

problema ou solução para o sistema penitenciário no Brasil?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2014

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 1

O prefeito de São Paulo vetou o projeto de lei 02/2013 que proíbe a utilização de vias públicas para realização de bailes funk e de qualquer outro evento musical. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade de quarta-feira (07.01.2014). Segundo o projeto, a multa para quem praticasse a infração seria de R$ 2,5 mil.

Em sua justificativa para vetar a lei, o prefeito afirmou que já existe legislação específica para atender o que foi proposto no projeto. Trata-se da Lei n.º 15.777, de 29 de maio de 2013, que proíbe a emissão de ruídos sonoros de aparelhos de som instalados em carros estacionados.

“O funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos”, disse em comunicado.

O prefeito ainda declarou que o artigo 5.º do projeto previa encerramento das atividades até as 22 h, o que inviabilizaria eventos como o Carnaval, a Virada Cultural e a festa de final de ano na Avenida Paulista.

(http://info.abril.com.br. 09.01.2014. Adaptado)

Texto 2

Em nota, o autor do projeto que proíbe a utilização de vias públicas para realização de bailes funk e de qualquer outro evento musical deixou claro que é a favor de toda manifestação cultural. “O funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem. Todavia, entendo que, em uma sociedade civilizada, os direitos de uns terminam quando começam os de outros, para que haja harmonia e respeito mútuo entre os cidadãos”.

(www.dcomercio.com.br, 08.01.2014. Adaptado)

Texto 3

Moradores do bairro da Penha, na zona leste, prometem realizar no começo da noite desta segunda-feira (20.01.2014) um protesto contra os bailes funk que acontecem na região.

Na noite de ontem, um grupo de jovens incendiou sacos de lixo e depredou e saqueou um supermercado Extra após a Polícia Militar interromper um baile. Ninguém foi preso.

Os moradores reclamam que os bailes funk, que acontecem no meio da rua e chegam a reunir até 3 000 pessoas, prejudicam a entrada ou saída deles.

Segundo eles, este é um fenômeno que vem crescendo a cada dia e a presença da polícia é pequena para coibir a violência e o som alto.

(Folha de São Paulo, 20.01.2014. Adaptado)

Texto 4

O professor Pablo Ortellado, do curso de gestão de políticas públicas da universidade de São Paulo (USP), discorda da ação punitiva que é proibir os bailes funk, e alerta: “Embora seja a expressão cultural mais popular entre os jovens da periferia, o funk tem sido atacado por supostamente incitar o crime, a pornografia e o uso de drogas. O discurso preconceituoso que persegue um gênero de música só contribui para marginalizá-lo e tornar esses jovens mais vulneráveis”.

(http://revistavaidape.com.br, 22.01.2014. Adaptado)

Com base nas informações constantes nos textos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, em que se discuta a questão:

A proibição dos bailes funk em vias públicas é uma busca da ordem social

ou um mecanismo de repressão às classes menos privilegiadas?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2017

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia os textos.

Texto 1

Todos os meses, Patrícia Bittencourt realiza em sua casa, em Mairiporã (SP), um evento chamado Brunch* Cantareira. Inicialmente voltado a amigos, o empreendimento ganhou fama e adeptos – há 80 pessoas na fila de espera para as próximas edições. Mas a maior atenção que o local atraiu, no entanto, foi por outro motivo: a política de não permitir a entrada de menores de 14 anos.

A proprietária diz que sua casa é um lugar perigoso para crianças, por ter escadas sem corrimão e parapeito sem proteção e afirma que não pretende reformar o local para fazer a adaptação. “Eu informo a todos que o local não é adequado para crianças”, diz a dona do estabelecimento, o que é confirmado pelos clientes que frequentam o lugar. E complementa que, por ser sua residência e conhecer “perigos” existentes ali, é ela “quem determina as regras e limitações e não os pais, pois, se algo acontece com alguma criança ao frequentar o local, é também sua responsabilidade”. Além disso, a proposta do brunch, segundo ela, é ser um ambiente tranquilo e descontraído para bate-papo. “Eu não tenho área de diversão, então as crianças ficam entediadas.”

*Brunch: refeição matinal que serve, ao mesmo tempo, como café da manhã e almoço.

(Tatiana Dias, “Como um brunch levantou um intenso debate sobre a aceitação

de crianças em restaurantes”. https://www.nexojornal.com.br. 26.11.2016. Adaptado)

Texto 2

Limitar o acesso de crianças a locais como restaurantes e pousadas pode trazer sossego aos atuais frequentadores, mas também criar muita polêmica e afugentar potenciais novos clientes.

Em outubro de 2016, o Brunch Cantareira virou alvo de críticas após vir à tona uma publicação feita em uma rede social 2 anos antes. O post informava que não era permitida no local a presença de crianças menores de 14 anos, por questões de segurança. Algumas pessoas acusaram o estabelecimento de preconceito e de excluir as crianças e, consequentemente, os pais.

Mas de acordo com o Procon-SP, não há problema em restringir o acesso de crianças, desde que isso seja informado previamente e de forma clara.

Já o advogado e professor de Direito Civil Gustavo Milaré Almeida explica que não há uma lei específica que proíba o estabelecimento de fazer isso e que, embora o Estatuto da Criança e do Adolescente determine que não deve haver discriminação, neste caso, opina ele, trata-se apenas de uma restrição. Esse tipo de restrição não é tão comum no Brasil, mas já é aceito em outros países, como EUA, Austrália e França, segundo Almeida. “No Brasil, por uma questão cultural, não há esse costume de não levar crianças e, por isso, a restrição é tão criticada.”

(Thâmara Kaoru, “Restaurante pode proibir crianças? Entenda as regras

para clientes e dono”. http://economia.uol.com.br. 10.11.2016. Adaptado)

Texto 3

Sobre a polêmica a respeito da proibição de crianças em restaurantes, Renata Bermudez, consultora de disciplina positiva na consultoria familiar Sosseguinho, destaca a incapacidade de muitas pessoas de terem “um pouco de empatia com uma criança”, o que se torna evidente toda vez que pais chegam em diferentes locais acompanhados de seus filhos pequenos e recebem olhares preocupados das pessoas presentes. O ideal, conforme ela, seria que as pessoas respeitassem as crianças como parte da sociedade e buscassem compreender que, para que elas aprendam a se comportar em determinados ambientes, elas precisam estar presentes neles.

Para a criadora do site Maternidade Simples, Melina Pockrandt, proibir a presença de crianças em determinados locais não vai resolver a tensão entre as pessoas e ainda pode abrir espaço para outras restrições. “Uma criança autista, por exemplo, pode ter uma crise e fazer um escândalo em qualquer ambiente, inclusive em lugares para crianças”, diz. Outros frequentadores que se incomodassem com a criança teriam como justificar a restrição dela ao local.

(Vivian Faria, “Crianças em restaurantes: mães comentam a polêmica

sobre proibição”. http://www.gazetadopovo.com.br. 31.10.2016. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação sobre o tema:

A proibição de crianças em restaurantes é uma medida discriminatória?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2017

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Texto 1

O que é mais importante para você: saber que governos espionam pessoas para evitar possíveis crimes ou preservar a sua privacidade? Um programa de TV americano entrevistou Pavel Durov, criador do Telegram, um aplicativo de mensagens como o WhatsApp, que tem como principal atrativo a criptografia, que torna impossível interceptar conversas. Por causa disso, o Telegram tem sido muito usado pelo grupo terrorista Estado Islâmico, o que gera pressão para que a empresa afrouxe seu sistema de segurança.

Na entrevista, Durov disse trabalhar ativamente para desativar as contas associadas ao Estado Islâmico, mas afirmou que essas são apenas uma fração pequena em comparação a todos os usuários que usam o app da maneira “certa”.

Por isso, mesmo sabendo que seu aplicativo é usado por terroristas para planejar ataques, Durov diz que não vai afrouxar o seu sistema de segurança para que ele possa ser monitorado pelo governo americano.

(Ligia Aguilhar. “O que é mais importante: manter a privacidade

ou espionar pessoas para evitar crimes?”. http://link.estadao.com.br, 17.03.2016. Adaptado)

Texto 2

“Desbloqueie seu telefone.” Esse pedido pode ser feito por um agente de imigração quando um estrangeiro desembarca nos Estados Unidos. O jornalista Ali Hamedani, da BBC, viveu isso na pele há alguns dias ao desembarcar em Chicago, no norte dos Estados Unidos. Ele nasceu no Irã e tem passaporte britânico.

Após passar pelo controle de visto e passaporte, Hamedani foi levado a uma sala de espera. “O momento mais difícil foi quando o agente do serviço americano de Alfândega e Proteção das Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) pediu a senha do meu telefone”, relatou Hamedani. Embora ele tenha advertido que havia ali informações confidenciais de seu trabalho como repórter, os agentes insistiram. Hamedani cumpriu a ordem. Os agentes pegaram o aparelho e “tentaram mantê-lo desbloqueado o máximo possível para poder vasculhá-lo”, conta.

De acordo com as normas do CBP, os agentes podem pedir o desbloqueio de telefones, tablets, computadores, câmeras ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico. “Manter os americanos seguros e fazer que sejam cumpridas as leis do país em um mundo cada vez mais digital depende da nossa capacidade de examinar legalmente esses materiais”, disse à BBC um porta-voz do CBP.

(Darío Brooks. “Revistar o celular, exigir senhas, entrar

nas redes sociais? O que podem fazer os agentes de imigração dos EUA”. www.bbc.com, 19.02.2017. Adaptado)

Texto 3

Quando acontece um atentado terrorista, a população espera que os governantes respondam a três questões: como foi possível acontecer isso? Sabemos quem são os culpados? Quais providências serão tomadas para que nada parecido se repita?

As respostas a essas perguntas estão todas condicionadas a outra discussão que as sociedades no Ocidente têm tido imensa dificuldade de enfrentar: a que trata sobre o hipotético equilíbrio entre privacidade e espionagem governamental. Pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, o Patriot Act – uma medida do governo americano que dava ampla liberdade para o governo realizar escutas eletrônicas sem mandados judiciais – foi colocado em prática com pleno respaldo popular. O trauma de um atentado pareceu fazer com que a população confiasse mais no governo para fazer o que fosse necessário para evitar tragédias semelhantes, cedendo um tantinho de privacidade.

E isso não é privilégio dos Estados Unidos. Motivado pelos ataques terroristas ao jornal Charlie Hebdo, o parlamento francês aprovou com ampla maioria uma lei que permite às agências de inteligência ter acesso aos chamados metadados das comunicações eletrônicas.

A questão então, na prática, é: você acha que a remota possibilidade de algum inocente ter sua vida devassada por espiões compensa a remota possibilidade de o governo pegar terroristas interceptando trocas de mensagens eletrônicas? A barganha me parece razoável. Precisamos voltar a ter essa conversa com menos histeria, do nosso lado, e mais transparência, do lado dos governos.

(Pedro Burgos. “Privacidade na web: pode me vigiar, eu deixo”. www.gazetadopovo.com.br, 29.01.2016. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Em nome da segurança da população, os governos devem interceptar

trocas de mensagens eletrônicas pessoais?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2014

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Tecnólogo de Administração - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 01

A violência tem afligido as escolas no Brasil, especialmente as públicas. Trata-se de um problema social que requer o envolvimento do governo, da comunidade escolar e de toda a sociedade para solucioná-lo. O Ministério Público tem defendido a presença do policial na escola como uma possibilidade de resgate da segurança e melhoria da convivência no ambiente escolar.

Apesar de nem sempre a participação da polícia na escola ser bem vista pela comunidade, diretores e policiais concordam que um policial no meio escolar pode ser importante para o combate à violência e para a promoção da cidadania, principalmente quando há um relacionamento de amizade e confiança entre a polícia, os educadores, os alunos e os seus respectivos pais.

(Edna Santana, Levy Santana, Diogo Lima, Atuação do policial no combate à violência escolar, http://zip.net/bymBGs. Adaptado)

Texto 02

Em geral, quem defende a presença da polícia nas escolas argumenta que é a única saída para conter a violência que existe no entorno (e às vezes dentro) delas. No entanto, há quem considere que a questão pode ser resolvida por meio de outras ações de longo prazo, que envolvam toda a comunidade e estejam voltadas à criação de um ambiente melhor. Nessa perspectiva, propõe-se pensar em como as rondas escolares podem ajudar a proteger a população, sem a necessidade de trazer os policiais para dentro das salas de aula. Segundo Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a presença militar só deve ocorrer em casos extremos. Para ela, conflitos como uma briga ou um furto em sala de aula devem ser tratados apenas por educadores.

(Elisa Meirelles e Wellington Soares, Nova Escola, http://zip.net/bymPhW. Adaptado)

Texto 03

O PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) é um programa educacional desenvolvido com a parceria entre escola, Polícia Militar e família, em que professores, alunos, policiais e pais interagem no processo de ensino e aprendizagem, por meio de atividades extracurriculares, buscando a formação de grupos sociais sadios.

O PROERD constitui uma forma de atuação da Polícia Militar em todo o território nacional voltada para a prevenção do uso indevido de drogas e para a prevenção da violência entre os jovens.

Ao longo de três décadas, a presença de policiais militares nas escolas para a aplicação do PROERD – com eventos que envolvem palestras, oficinas, gincanas etc. – tem contribuído de maneira positiva para formar cidadãos conscientes dos perigos relacionados às drogas e mais atuantes no sentido de construir uma sociedade menos violenta.

(http://www.proerdbrasil.com.br. Adaptado)

A partir das informações dos textos e de seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2010

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Leia os três textos para elaborar sua redação.

Texto I

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Texto II

É preciso reler o ECA, preocupando-se menos com a socioeducação e mais com a garantia e efetivação de direitos.

Toda vez que vejo a história de um interno é como se estivesse relendo “Crônica de uma Morte Anunciada”, de Gabriel García Márquez. Como no romance, a trajetória de vida do nosso adolescente-padrão nos permitiria dizer, desde muito antes de chegar à Casa (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), que ele para cá viria.

Desinteressou-se pela escola, agrediu a professora, acabou excluído da escola e do grupo e recebido de braços abertos pelo crime, onde se sentiu alguém socialmente. Passou a consumir drogas e a vendê-las. Ganhou dinheiro e garotas, foi pego pela polícia e internado. Tal qual a morte de Santiago (personagem de Gabriel García Márquez), o início da trama antecipava o final.

É preciso agir para diminuir as internações e deter a entrada do jovem no crime – com políticas sociais, atendimento psicológico e educacional eficiente –, tornando-o protagonista de sua história, incentivando-o a buscar alternativas de resolução de seus conflitos.

Precisamos trabalhar com a cultura da paz e com alternativas que passem longe da privação de liberdade, muito mais custosa financeira e emocionalmente.

Ironicamente, tenho dois amigos que, na adolescência, destruíram o vaso sanitário de suas escolas usando bombas. Hoje, são pais de família íntegros. Fossem jovens e pobres nos dias de hoje, seriam internados, um no Rio de Janeiro, outro em São Paulo! É hora de parar de criminalizar condutas típicas de adolescentes. E, por favor, não me crucifiquem pelo que escrevo.

Apenas apelo para que todos nós façamos diferente. Vamos evitar a morte de Santiago, reescrevendo sua história.

(Berenice Giannela. Folha de S.Paulo, 13.07.2010. Adaptado.)

Texto III

A cada novo episódio em que um menor de idade se envolve num crime de grande repercussão, um velho “culpado” aparece: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O conjunto de leis chega aos 20 anos no dia 13 de julho, em meio a críticas e elogios. Como legislação, é considerado exemplar. Mas sua execução falhada e a fama de estimular a ação de menores infratores o deixam muito longe da unanimidade.

O Brasil está perto do topo dos países do mundo que mais adiam a punição aos infratores. Poucas nações, a maioria sul-americanas, esperam que um jovem complete 18 anos para puni-lo legalmente. “O ECA é um incentivo à penalidade”, diz o advogado Gilberto Pereira da Fonseca, representante da família do menino João Hélio, morto no Rio de Janeiro em fevereiro de 2007 ao ser arrastado pelo carro roubado de sua mãe. Um menor de 16 anos participou do crime, ficou detido até completar 18 anos – e ganhou a liberdade com direito à proteção policial, mais tarde retirada. Não foi o ECA, porém, que definiu a maioridade penal em 18 anos. Ela é estabelecida pela Constituição de 1988 e já estava na Lei Magna anterior. São os artigos 228 da Constituição e 27 do Código Penal que asseguram a inimputabilidade aos menores de 18 anos. No Brasil, o título de eleitor pode ser obtido aos 16 anos.

Antes do ECA, a legislação sobre menores no país era meramente punitiva. O Código de Menores criou, em 1927, as chamadas colônias correcionais, para onde eram encaminhados os jovens infratores. A partir do Estatuto, o Estado passou a garantir direitos – e também as punições. A garantia de saúde, educação de qualidade e lazer, muitas vezes, fica apenas no papel. Para especialistas, ao reduzir o ECA à discussão sobre a maioridade penal, a sociedade desvia o foco e deixa de cobrar sua execução. “Só uma pequena parcela dos jovens comete crimes. O Estatuto não é o culpado porque, se ele fosse cumprido, muitos crimes não aconteceriam”, afirma Fernanda Lavarello, coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.

(Época, 12.07.2010. Adaptado.)

Com base nas informações dos três textos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, analisando o tema:

A condição da criança e do adolescente no Brasil após 20 anos do ECA

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2013

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Os textos que seguem servirão de subsídio à sua redação.

Texto I

O governo federal adquiriu um pacote que inclui robôs, para reforçar o esquema de segurança para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, com custo aproximado de US$ 7,2 milhões, de acordo com a empresa americana iRobots, que venceu a concorrência para oferecer o serviço.

Os equipamentos, que são uma espécie de veículo terrestre não tripulado, serão utilizados em trabalhos de vigilância, detecção e desativação de explosivos, entre outras funções.

A entrega dos robôs, peças de reposição e outros equipamentos está prevista para dezembro deste ano, ainda de acordo com o comunicado emitido pela empresa americana.

O Brasil tem montado aparato com cerca de 3 mil a 5 mil agentes de segurança em cada uma das 12 sedes para a Copa do Mundo. O governo ainda prepara um reforço das equipes de defesa, com compra de aviões teleguiados (drones), de fabricação israelense.

Nas fronteiras do país, o efetivo será de 20 mil agentes, para fins de reforço de vigilância.

(http://esportes.terra.com.br. 15.05.2013. Adaptado)

Texto II

Um dia após as explosões que mataram pelo menos três pessoas e feriram mais de 100 durante a Maratona de Boston, nos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, declarou, nesta terça-feira (16.04.2013), que o Brasil está tomando todas as providências para garantir a segurança nos grandes eventos internacionais que o país vai sediar: Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

“O Brasil está tomando as providências necessárias e temos confiança de que serão providências que garantirão a segurança dos eventos”, disse Patriota, antes do início de um seminário no Palácio do Planalto.

(www.copa2014.gov.br. 16.04.2013. Adaptado)

Texto III

De acordo com a avaliação do empresário João Doria Jr., presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), o Brasil enfrenta, para os dois grandes eventos esportivos que se aproximam, entre os principais problemas, a falta de segurança pública. Segundo o empresário, neste momento, o poder público está consciente do que deve ser feito, mas essa percepção teria vindo “tarde demais”.

(http://noticias.r7.com. 11.04.2013. Adaptado)

A partir da discussão que os textos podem provocar, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O Brasil nos mega-eventos esportivos e a segurança a ser oferecida à população

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2012

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Leia os textos.

Texto 1

O sonho de consumo dos brasileiros está em aparelhos que proporcionem o acesso à tecnologia e um pouco de conforto. A conclusão é de uma pesquisa que analisa o que os brasileiros mais gostariam de comprar.

Quando o desejo é pessoal, nada como estar conectado: 37 milhões de brasileiros querem um celular. Já quando a necessidade é coletiva e a vontade é familiar, o maior desejo de consumo é uma máquina de lavar. O eletrodoméstico é o objeto de desejo número um para quase 13,5 milhões de famílias brasileiras.

Depois da máquina de lavar roupa (23,5%), os sonhos de consumo são geladeira (21,4%) e fogão (0,9%). “Isso é realização de uma necessidade e de uma vontade e também tem a ver com conforto: ter carro para não andar de ônibus, ter um eletrodoméstico para não lavar roupa no tanque e assim por diante. Isso é importante, é qualidade de vida.”

(http://g1.globo.com/jornal-hoje, 09.05.2012)

Texto 2

Estudo recém-divulgado pela Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, concluiu que profissionais que não olham a caixa de e-mails regularmente no trabalho são menos estressados e mais produtivos.

A professora universitária Gloria Mark, autora do estudo ao lado de pesquisadores do Exército americano, sugere tirar “férias do correio eletrônico”. “Descobrimos que, depois de cinco dias longe do e-mail, os níveis de estresse das pessoas caíram em comparação com o período em que elas estavam conectadas.”

Em novembro de 2011, reportagem publicada pela Folha apontou que o avanço tecnológico, combinado com o crescimento econômico, contribuiu para aumentar o número de horas que um profissional passa trabalhando, sem representar, no entanto, aumento de salário.

Segundo pesquisa da Asap, consultoria de recrutamento de executivos, 7 em cada 10 profissionais declararam ter aumentado o tempo que passam no escritório, o que parece contribuir para elevar o estresse. A jornada estendida por meio de ferramentas de comunicação instantânea, muitas das quais em plataformas móveis, é fonte de reclamações dos executivos.

Para especialistas, os “facilitadores de comunicação” podem ser encarados como “uma cilada”, ao passo que é mais difícil ficar desconectado.

(Folha de S.Paulo, 06.05.2012. Adaptado)

A partir da leitura dos textos, escreva um texto dissertativo, na norma culta da língua portuguesa, expressando sua opinião a respeito do tema:

A presença da tecnologia no cotidiano dos brasileiros

Dê um título a seu texto.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2007

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Os textos que se seguem estão associados ao tema da redação.

Leia-os com atenção.

I

A morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por um carro depois de um assalto no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre a redução da maioridade penal no país.

Como em outros crimes violentos, menores de idade tiveram papel ativo no brutal crime.

Pela legislação brasileira, um menor infrator não pode ficar mais de três anos internado em instituição de reeducação, como a Febem. É uma das questões mais polêmicas a respeito da maioridade penal. As penalidades previstas são chamadas de “medidas socioeducativas”. Apenas crianças até 12 anos são inimputáveis, ou seja, não podem ser julgadas ou punidas pelo Estado. De 12 a 17 anos, o jovem infrator será levado a julgamento numa Vara da Infância e da Juventude e poderá receber punições como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional. Não poderá ser encaminhado ao sistema penitenciário.

(Veja. Adaptado)

II

Numa pesquisa do Instituto Sensus, de Minas Gerais, divulgada no fim de 2003, 88% dos entrevistados apoiaram uma reforma nas leis que reduza para 16 anos a responsabilidade criminal no país. O Site do Professor também realizou um levantamento informal sobre o assunto e 75% dos internautas que decidiram participar se manifestaram pela maioridade penal aos 16. Como se vê, a idéia conta com o apoio de uma expressiva maioria da população.

(Márcio Ferrari. Nova Escola. Adaptado)

III

Os que manifestaram opinião contra as mudanças na legislação para reduzir a maioridade penal acreditam que ela não traria resultados na diminuição da violência e só acentuaria a exclusão de parte da população. Alguns deles dizem que a aplicação adequada da legislação em vigor já seria suficiente.

(Veja, Adaptado)

Tomando como ponto de partida as idéias veiculadas nos textos e suas próprias idéias e informações sobre o assunto, redija um texto dissertativo em prosa sobre o tema:

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL PARA 16 ANOS NO BRASIL.

Instruções:

Seu texto será avaliado de acordo com os seguintes critérios:

emprego adequado da norma culta: escolha de vocabulário e correção gramatical;

coerência entre as informações no interior do texto, e coerência com relação à realidade brasileira.

– Atenção: os textos fornecidos devem servir apenas como subsídio e não devem ser copiados.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2015

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Texto 01

O que era para ser apenas uma tentativa de se divertir tornou-se uma tragédia na Índia. Adolescentes, que eram amigos, resolveram filmar eles próprios brincando de luta para divulgar o vídeo na internet. Mas um deles morreu após tomar uma série de golpes violentos na cabeça.

(“Luta de brincadeira entre amigos termina em morte”. www.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-330318-luta-de-brincadeira-entre-amigos-termina-em-morte.html,13.05.2015. Adaptado)

Texto 02

Entre crianças ou adolescentes, ocorrem agressões físicas que são consideradas, por eles, como brincadeiras. Estas se constituem em golpes que são desferidos com a intenção de simular situações de lutas.

Há adultos que não consideram essas brincadeiras violentas. Geralmente, elas são vistas como simples “probleminhas”. Entretanto, essas práticas, muitas vezes, ocasionam desentendimentos, e o que parecia ser uma brincadeira entre amigos evolui para uma briga com agressão física. Os golpes tornam-se gratuitos, as agressões ficam cada vez mais incisivas. E o que antes era a simulação de uma luta entre colegas transforma-se em algo que pode ocasionar consequências mais graves.

Por isso, os adultos devem impedir que esse tipo de brincadeira aconteça, a fim de evitar situações de violência que possam fugir ao controle.

(Miriam Abramovay [coord.]. Cotidiano das escolas: entre violências. http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf.Adaptado)

Texto 03

O roteirista de quadrinhos americano, Gerard Jones, acredita que brincadeiras de luta contribuem para a educação do corpo, combatendo ansiedades e medos. Em algumas circunstâncias, inspiradas em histórias de super-heróis ou em ambientes de guerra, as crianças representam universos imaginários por meio de movimentos, aprendendo a distinguir realidade e fantasia, pois sabem que não devem “machucar de verdade”.

Segundo Jones, empurrar, puxar, chutar e bater assumem um sentido positivo nas brincadeiras e não devem, portanto, ser entendidos como atos de violência ou de agressão.

(Farias, Wiggers e Viana. “O lúdico e a violência nas brincadeiras de luta: um estudo do ‘se-movimentar’ das crianças em uma escola pública de São Luís, Maranhão, Brasil”. www.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/viewFile/2543/pdf_97. Adaptado)

Texto 04

As brincadeiras de luta são importantes para o desenvolvimento da personalidade, pois ajudam crianças e adolescentes a lidar com diversas emoções, como o medo ou a raiva. Ao experimentarem sensações por meio de uma interação prazerosa, aprendem a controlar tanto suas emoções quanto seus impulsos.

Desde cedo, a criança sabe que é preciso brincar de lutar sem machucar o colega e, para isso, é necessário modular a força dos ataques, se não a brincadeira acaba. Esse tipo de aprendizado deve ser estimulado porque será muito útil para a formação de adultos conscientes de suas ações, capazes de interagir em sociedade de modo equilibrado e pacífico.

(Andréia Schmidt. “Brincadeira de criança é coisa séria”. www.educacional.com.br/falecom/psicologa_artigo047.asp. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Brincadeiras de Luta Devem Ser Estimuladas ou Evitadas?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2010

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Tecnólogo de Administração - PM SP

30 linhas

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Para elaborar sua redação, que deverá estar em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa, leia os textos.

Texto I

As pessoas que são favoráveis à manutenção do voto obrigatório no Brasil partem dos princípios de que o voto é um dever do cidadão e de que o Estado tem que obrigar o cidadão a exercer este dever e ainda tutelar todos neste sentido.

Este raciocínio afirma que a população brasileira não tem consciência da importância deste dever para a manutenção da democracia e que, se o voto não fosse obrigatório, os “menos esclarecidos” (ou seja, os com pouca escolaridade) deixariam de votar – por isso, a necessidade da tutela oficial para obrigá-los a praticar o sufrágio com consequências negativas e multas caso o cidadão deixe de votar.

Porém, as pessoas que pensam ao contrário – que o voto seja um direito do cidadão, que ele pode exercer se quiser – são favoráveis ao conceito do voto facultativo. A comparação é com a carteira nacional de habilitação. A pessoa com o requisito mínimo (18 anos) tem o direito de tirar uma carteira de motorista – não é obrigatório, mas, sim, um direito que o cidadão pode exercitar se quiser.

[…]

Embora grande parte do eleitorado em 2010 não tenha acesso aos jornais, quase todos têm acesso ao rádio e à televisão, pelos quais recebem uma quantidade grande de informações sobre o sistema político brasileiro, os governos e os candidatos às eleições. As pesquisas de opinião mostram claramente que, sim, os eleitores brasileiros estão bastante esclarecidos sobre a política. Outro argumento a favor do voto obrigatório é o de que, se fosse facultativo, “os pobres deixariam de votar”. Mas, pesquisas sucessivas do Datafolha mostram o contrário – uma “curva em U”, em que os pobres e os mais ricos continuariam votando, e justamente a classe média (alienada?) deixaria de votar. Com o voto facultativo, as pressões sobre os eleitores com “menos autonomia” para tutelar seu voto seriam reduzidas por não contar mais com a coação da obrigatoriedade.

(DAVID FLEISCHER)

Texto II

No seu famoso discurso como presidente da Associação Americana de Ciência Política, em 1996, o cientista político Arend Lijphart defendeu o voto obrigatório como solução para o problema da abstenção e da desigualdade nas eleições dos Estados Unidos. O testemunho dele alerta para um dos riscos a que o Brasil estará sujeito caso o Congresso Nacional aprove emenda à Constituição para tornar o voto facultativo.

A taxa de comparecimento eleitoral tende a ser menor em países que adotam sistema de voto facultativo. Nos Estados Unidos, em 2008, 58% dos cidadãos com idade para votar compareceram às urnas para escolher o presidente, segundo o International Institute for Democracy and Electoral Assistance.

Nem o fenômeno Barack Obama foi suficiente para motivar o registro e a votação em massa. Na eleição para o Congresso, em 2006, só 37% dos americanos votaram. Por outro lado, nos países em que há penalidades para quem se ausenta da eleição e não se justifica perante a Justiça, a maioria dos cidadãos exerce o direito ao voto. […]

A lei do voto obrigatório, quando aplicada rigorosamente, contribui para melhorar as condições de vida da população, sobretudo em países em desenvolvimento, conforme atestam vários estudos.

Quando o exercício do voto se estende aos mais pobres e menos escolarizados, há uma pressão para que os governos adotem políticas voltadas para o combate à pobreza e à desigualdade.

Por último, e não menos importante, a obrigatoriedade faz com que os eleitores busquem informação sobre a política, além de pressionar candidatos e partidos a incluir propostas para o segmento mais amplo da sociedade.

Quando têm o dever de votar, os cidadãos se informam e conversam sobre política, aumentando o interesse pelo assunto. Se o voto se tornar facultativo no Brasil, pode haver um retrocesso na democracia e no bem-estar social. Em primeiro lugar, a mudança da lei reduzirá o número de votantes. Os menos escolarizados e mais pobres renunciarão, com maior frequência, ao exercício do voto.

Sem a pressão de setores da sociedade, os governos terão menos incentivo para promover políticas de distribuição de renda e combate à pobreza. Os avanços obtidos ao longo dos últimos 16 anos podem estar comprometidos.

(CELSO ROMA)

(Ambos os textos extraídos da Folha de S.Paulo, 02.10.2010, com adaptações)

Com base nas informações do texto e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo, analisando e assumindo uma posição clara sobre o tema:

A obrigatoriedade ou não do voto no Brasil

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2019

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Padrão de resposta Resolução em texto30 linhas

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Texto I

STJD vai punir clubes por cantos homofóbicos da torcida

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai punir com multa e até perda de pontos os clubes cujos torcedores gritarem cantos homofóbicos em partidas do Campeonato Brasileiro. A punição vai ao encontro da decisão recente de criminalização da homofobia votada na Justiça comum pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Em um primeiro momento, vamos exercer um papel pedagógico, com o objetivo de melhorar o espetáculo. O campo de futebol não é uma terra sem lei”, alerta o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho.

A Fifa já pune seleções por cantos homofóbicos das torcidas. Em 2018, o Brasil teve que pagar R$ 450 mil por causa dos gritos de “bicha” durante os jogos das Eliminatórias para a Copa 2018.

(Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/stjd-vai-punir-clubes-por-cantos-homofobicos-da-torcida. Acesso em: 05.09.2019. Adaptado)

Texto II

A maioria dos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro não aprova ser penalizada por atitudes homofóbicas da torcida. “É um absurdo punir os clubes. Seria a mesma coisa que um cidadão ser assaltado e o prefeito e o governador serem punidos”, compara o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Os clubes contrários à punição alegam que a pena deveria ser dada aos cidadãos envolvidos nos casos.

De qualquer modo, após a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de punir os clubes em casos de homofobia de torcedores, os dirigentes pretendem adotar ações de conscientização. A ideia é realizar ações principalmente nas redes sociais para alertar os torcedores, defendem Cruzeiro, Grêmio, Vasco, Avaí, Fortaleza, Ceará, Goiás, CSA e Chapecoense.

(Disponível em: www.hojeemdia.com.br/esportes/clubes-brasileiros-criticam-poss%C3%ADveis-puni%C3%A7%C3%B5es-por-homofobia-de-torcedores-1.737671. Acesso em: 05.09.2019. Adaptado)

Texto III

Dos clubes de futebol que estão na Série A, o único que se mostrou favorável à punição a clubes cujos torcedores gritarem cantos homofóbicos foi o Bahia, que vem realizando ações para combater o preconceito nos estádios.

“O Bahia já faz várias campanhas de orientação. Além da homofobia, a ação punitiva podia envolver o racismo, que também é uma pauta comum nos estádios e deveria ser tratada”, disse Bellintani. Ele considera que já houve um avanço na discussão da homofobia e afirmou que o Bahia vai fazer um trabalho especial sobre o tema. “É necessária a formação de uma nova cultura de tolerância, de acolhimento às pessoas diferentes. Acho positiva a punição. Antigamente, as pessoas jogavam objetos nos gramados. Quando os clubes começaram a ser punidos por isso, a situação mudou. A punição é o mecanismo correto para desestimular a ação homofóbica da torcida”, opinou Bellintani.

(Disponível em: www.hojeemdia.com.br/esportes/clubes-brasileiros-criticam-poss%C3%ADveis-puni%C3%A7%C3%B5es

-por-homofobia-de-torcedores-1.737671. Acesso em: 05.09.2019. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

É JUSTO PUNIR OS CLUBES DE FUTEBOL PELOS ATOS

HOMOFÓBICOS DE SEUS TORCEDORES NOS ESTÁDIOS?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2018

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Texto 1

De acordo com uma pesquisa feita com 3 718 estudantes de colégios particulares de São Paulo, mais da metade dos alunos do ensino médio está indecisa ou não tem ideia de qual carreira deseja seguir.

Os dados apontam que, dos entrevistados, 46,99% estavam indecisos e 12,16% não tinham ideia da profissão a ser seguida. Apesar dessa indecisão, 87,71% queriam fazem um curso universitário.

Para Miguel Perosa, especialista em psicologia do adolescente e professor da PUC-SP, essa indecisão apontada pela pesquisa tem tudo a ver com a maturidade. Para ele, os jovens deveriam ter uma experiência profissional antes de ter que escolher uma carreira.

Se o grupo social em que os estudantes vivem pode ser um fator de influência, a pressão dentro de casa e o medo de decepcionar os pais também aparecem na pesquisa. Os dados apontam que, do total de entrevistados, mais de 50% afirmaram que os pais têm total ou muita influência na hora da escolha profissional. Menos de 10% disseram que os pais não interferem em nada.

(Julia Carolina. “Mais da metade dos alunos de colégios particulares não sabe qual carreira seguir”. https://ultimosegundo.ig.com.br, 31.10.2013. Adaptado)

Texto 2

Geralmente, a maioria dos adolescentes só tem conhecimento mais profundo de algumas, entre as inúmeras profissões que existem. Apesar disso, o adolescente precisa se preparar para ocupar um lugar no mercado de trabalho. Para isso, ele precisa conhecer os seus interesses pessoais, suas aptidões, sua personalidade. Ao mesmo tempo, é necessário que ele perceba a realidade externa, incluindo a família, a escola, a comunidade em que vive, a sociedade na qual vai atuar, além de perceber o papel profissional e o real significado da escolha que fará.

A família pode ajudar o adolescente a realizar essa escolha tão importante por meio de conversas esclarecedoras sobre o rendimento escolar e sobre o mercado de trabalho. Aconselhando o adolescente e ajudando-o a entender melhor o que quer para sua futura vida profissional, essa carga de angústia diminui e há mais tranquilidade e condições de fazer a escolha mais adequada.

Por isso, conhecer bem a si próprio, ter informações sobre as profissões e o mercado de trabalho, compartilhar as dúvidas com a família e contar com o apoio familiar são etapas de um processo de crescimento e de tomada de decisões que tornam a escolha profissional menos angustiante.

(Fátima Almeida. “O dilema da escolha profissional”. www.catho.com.br, 06.04.2018. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma- -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A influência dos pais sobre os adolescentes na escolha da profissão

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2012

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Para produzir seu texto argumentativo, leia atentamente o que segue.

Texto I

Texto II

Policiais organizam-se em grupos religiosos

para buscar apoio espiritual

Fundado há três anos pelo escrivão Artur Juliano e pelo delegado Luís Gabriel Garcia, o grupo Policiais de Jesus organiza reuniões para acalentar esses profissionais, com orações e pregações da Bíblia, pelos dramas que eles enfrentam.

Os cultos são realizados quase todos os dias em quatro departamentos da corporação: uma vez por mês, eles se juntam na Câmara Municipal.

Um dos discípulos de Garcia é Nadivaldo de Rossi, delegado no 101.º Distrito Policial. Ele tem frequentado as reuniões há dois meses em busca de paz espiritual: “preciso do apoio para não me transformar em um ser humano truculento e impiedoso”, afirma. Para ajudarem a conviver com o estresse, os cultos abordam os percalços específicos e inerentes à atividade policial. “Os agentes se sentem mais à vontade para conversar comigo sobre seus problemas porque eu também ando armado e lido com bandidos”, acredita Garcia.

O trabalho é inspirado no de outra entidade, a PMs de Cristo, que reúne 1 470 associados e completa vinte anos de existência em junho. “Nosso sonho é que surjam grupos semelhantes também na Polícia Federal e na Guarda Municipal”, diz o cabo Valdir Alves, que é pastor da Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana.

Apesar da proliferação, movimentos desse tipo não são abençoados por especialistas no assunto. “Instituir uma religião em uma corporação representa séria ameaça ao Estado laico”, entende o cientista político Guaracy Mingardi. Para ele, a interferência de crenças causaria prejuízo ao patrulhamento nas ruas. “Num exemplo hipotético, um policial pode resolver citar a Bíblia ao intervir em uma briga para tentar converter os envolvidos. E isso seria inadmissível.”

Os policiais que participam desses grupos, porém, afirmam que não confundem a cruz com a espada.

(Veja São Paulo, 30.05.2012. Adaptado)

Texto III

Polícia e Igreja

As associações religiosas das forças de segurança pública

PMs de Cristo

Corporação: Polícia Militar

Líder: Capitão Joel Rocha

Tempo de existência: Vinte anos

Número de integrantes: 1 470

Frequência dos encontros: Diária

Policiais de Jesus

Corporação: Polícia Civil

Líder: Delegado Luís Gabriel Garcia

Tempo de existência: Três anos

Número de integrantes: Cem

Frequência dos encontros: Quatro vezes por semana

União dos Delegados Espíritas de SP

Corporação: Polícia Civil

Líder: Delegado João Crusca

Tempo de existência: Treze anos

Número de integrantes: Cinquenta

Frequência dos encontros: Mensal

(Veja São Paulo, 30.05.2012. Excerto)

Elabore um texto argumentativo, tendo como base as informações apresentadas nos três textos, e posicione-se em relação à seguinte questão:

O cultivo da religiosidade entre os policiais é um desvio indesejável em suas funções ou trata-se de uma necessidade real, que somente pode ser avaliada por aqueles que vivem a tensão decorrente dessa profissão?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2022

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Padrão de resposta Resolução em texto30 linhas

novo

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Texto 1

Um algoritmo é um conjunto de regras ou etapas seguidas, geralmente por um computador, para produzir um resultado.

Eles não estão apenas em nossos telefones: eles são usados em todos os tipos de processos. No entanto, as maneiras como os algoritmos funcionam e as conclusões a que chegam podem ser misteriosas, principalmente porque o uso de técnicas de inteligência artificial os tornam cada vez mais complexos.

Basicamente, um algoritmo é uma série de instruções. Como Sasha Luccioni, um cientista pesquisador de ética de Inteligência Artificial, apontou, o algoritmo pode ser feito com instruções fixas para um computador seguir.

Quando você direciona um site de roupas para filtrar pijamas para ver as opções mais populares ou menos caras, está usando um algoritmo essencialmente para dizer: “Ei, siga as etapas para me mostrar os pijamas mais baratos.”

(Rachel Metz. “Algoritmos estão por toda parte”. www.cnnbrasil.com.br, 21.11.2021. Adaptado)

Texto 2

Diariamente, Carlos acorda às 7 horas ao som de Stevie Wonder. “Bom dia, Carlos”, diz sua assistente digital, responsável por despertá-lo para, em seguida, lhe falar sobre a previsão do tempo e listar notícias selecionadas para seu “dono”. No café da manhã, ele lê mensagens recebidas no celular, antes de espiar as redes sociais, que mostram análises políticas com as quais ele concorda. Carlos sai para trabalhar e liga o aplicativo de GPS, que o ajuda a se desviar do trânsito. Ao longo do trajeto, escuta músicas que o aplicativo escolheu.

O domínio das máquinas sobre a vida dos seres humanos não é mais uma ficção futurista. A inteligência artificial já está entre nós, trazendo melhorias à vida – da medicina à segurança –, mas também nos manipulando. Os avanços provocam um sentimento misto de maravilhamento e temor, algo quantificado agora no país por uma pesquisa que revela que nove em cada dez brasileiros se dizem satisfeitos com as praticidades proporcionadas pelos algoritmos. Uma larga maioria acredita que esses sistemas – na verdade, complexas equações matemáticas capazes de interpretar o comportamento humano – encontram opções melhores do que as que eles escolheriam para tudo. Ao mesmo tempo, 63% afirmam que já se sentiram manipulados por esses códigos enigmáticos.

(Raquel Carneiro e Amanda Capuano. “Algoritmos: a inteligência artificial já chegou – e dominou nossas vidas”.

https://veja.abril.com.br/, 14.07.2021. Adaptado)

Texto 3

Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, dedica-se há décadas ao estudo da Inteligência Artificial, mas também é um de seus mais conhecidos críticos. Russell tem advertido que o modelo predominante de Inteligência Artificial é, em sua opinião, uma ameaça à sobrevivência dos seres humanos.

A preocupação principal de Russell é com a forma como essa inteligência tem sido programada por seus desenvolvedores humanos: elas são incumbidas de otimizar ao máximo possível suas tarefas, basicamente a qualquer custo.

“Se construirmos a Inteligência Artificial de modo a otimizar um objetivo fixo dado por nós, elas (máquinas) serão quase como psicopatas – perseguindo esse objetivo e sendo completamente alheias a todo o restante, até mesmo se pedirmos a elas que parem”, diz Russell. Um exemplo cotidiano disso, opina, são os algoritmos que regem as redes sociais. A tarefa principal desses algoritmos é favorecer a experiência do usuário – por exemplo, coletando o máximo de informações possível sobre esse usuário e fornecendo a ele conteúdo que se adeque a suas preferências, fazendo com que ele permaneça mais tempo conectado, mesmo que isso ocorra às custas do bem-estar desse usuário, prossegue o pesquisador.

“Está claro que os algoritmos das redes sociais estão projetados para otimizar um objetivo: que as pessoas cliquem, que passem mais tempo engajadas com o conteúdo”, pontua Russell.

(Paula Adamo Idoeta. “Por que algoritmos das redes sociais estão cada vez mais perigosos, na visão de pioneiro da Inteligência Artificial”.

www.bbc.com, 10.10.2021. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Inteligência artificial: entre a praticidade aos usuários e a manipulação de seus hábitos

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2021

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Oficial Policial Militar - PM SP

Padrão de resposta30 linhas

novo

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Texto 1

Uberização: termo usado para indicar a transição para o modelo de negócio sob demanda caracterizado pela relação informal de trabalho, que funciona por meio de um aplicativo (plataforma de economia colaborativa), criado e gerenciado por uma empresa de tecnologia que conecta os fornecedores de serviços diretamente aos clientes, a custos baixos e com alta eficiência.

(“Uberização”. Academia Brasileira de Letras (ABL). https://academia.org.br. Adaptado.)

Texto 2

Cerca de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa, aproximadamente, 12,4% da população. Com um cenário pessimista para os empregos formais, as pessoas buscam alternativas de trabalho, seja para garantir alguma forma de sustento ou para complementar a renda.

Com esse contexto, e a necessidade das pessoas de ganharem dinheiro para sobreviver, surgiu o que ficou conhecido como a uberização do trabalho. A advogada trabalhista Deborah Gontijo afirma que a uberização é, na verdade, a modernização das relações de trabalho. “É natural que isso aconteça por conta do cenário econômico, não só do Brasil, mas do mundo. As próprias pessoas querem ter uma nova rotina, com autonomia nas tarefas e a possibilidade de optar por quando querem trabalhar”, explica.

Esse modelo é visto como uma forma mais eficiente de atuação. Segundo o consultor internacional de segurança Leonardo Sant’Anna, que presta serviços e ministra treinamentos nas áreas empresarial e patrimonial, o próximo passo do mercado é que cada pessoa se torne seu próprio empresário e gestor. “É melhor para diversas pessoas. Hoje, o foco mundial está na gestão por resultados, em ter uma fonte de renda adicional, na desburocratização para contratação, na flexibilidade de jornada e horário de trabalho e na melhoria da distribuição de renda. A uberização contribui com tudo isso”, defende.

(“O que é a uberização do trabalho?”. https://guiadoestudante.abril.com.br, 29.07.2021. Adaptado.)

Texto 3

A crise política e econômica que o Brasil enfrenta, atualmente, aumentou a taxa de desemprego, fazendo com que profissionais das mais diversas áreas migrassem para os aplicativos de transporte. Sem direitos trabalhistas, como descanso semanal remunerado, 13o salário e férias, esses trabalhadores têm de arcar com o desgaste do automóvel, gasolina e a própria alimentação. Não podem se dar ao luxo de ficar doentes. Se acontecer um acidente, as empresas não se responsabilizam por nada, embora fiquem, em média, com 25% de cada corrida. A maioria desses trabalhadores sequer recolhe para o INSS. Não há nenhuma proteção, caso necessitem. Essa precarização das relações e condições de trabalho já está sendo chamada de uberização, modelo de distribuição de trabalho usado por diversas empresas de aplicativos que abarcam também outros serviços, como entregas (de carro, motocicletas e bicicletas) e vendas de produtos.

O professor e pesquisador da Universidade de Campinas (Unicamp) José Dari Krein analisa que o discurso sobre a flexibilização dos direitos trabalhistas, que retira proteção social para garantir trabalho, ganhou força nos últimos anos. “Empreender é só um eufemismo para jogar a responsabilidade de sucessos e fracassos em cima do indivíduo”, diz. Para ele, trabalhadores uberizados são assalariados, não microempreendedores. O professor destaca, ainda, que atualmente os trabalhadores estão mais sacrificados do que nos anos de 1960, quando um operário ganhava 30 vezes menos que o diretor da empresa. “Hoje, ele ganha 296 vezes menos”, diz, apontando o acirramento da concentração de renda.

(Marcia Santos. “Aplicativos do século 21 obrigam a trabalhar como no século 19”. https://www.extraclasse.org.br, 17.03.2020. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Trabalho sob demanda por aplicativos:

modernização ou precarização das relações de trabalho

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2023

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Padrão de resposta Resolução em texto30 linhas

novo

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Texto 1

O reconhecimento facial está cada vez mais presente no dia a dia da população, e, na esfera pública, tem se popularizado. Na China, por exemplo, o recurso serve até mesmo para multar pedestres que atravessam fora da faixa. No Brasil, a tecnologia também tem sido bastante difundida. Basicamente, o reconhecimento facial pode ser compreendido como um recurso para identificar ou confirmar a identidade de um indivíduo a partir de um sistema tecnológico e pode ser empregado na identificação de fotos, vídeos ou aplicações em tempo real.

Em geral, o reconhecimento facial funciona com as seguintes etapas: 1 – Detecção do rosto por meio da detecção de uma câmera. 2 – Análise da captura a partir de softwares que fazem a leitura da geometria do rosto, como a distância entre os olhos, profundidade das órbitas oculares, distância entre a testa e o queixo, formato da maçã do rosto, contorno dos lábios, entre outros aspectos. 3 – Conversão da imagem – transformam-se as informações analógicas (rosto) em conjuntos de informações digitais (dados), isto é, a análise do rosto se transforma em uma fórmula matemática, na qual um código numérico é chamado de impressão facial. 4 – Buscam-se correspondências em bancos de dados.

(“Reconhecimento facial: por que você precisa conhecer a regulamentação?” Disponível em: https://blog.inteligov.com.br, 11/03/2022. Adaptado.)

Texto 2

A discussão sobre o uso do reconhecimento facial para identificar suspeitos por crimes se concentra na linha tênue entre os avanços na segurança pública e a restrição da liberdade e da privacidade dos cidadãos, que são direitos constitucionais. Em meio a isso, sobram dúvidas sobre como os dados são armazenados e sobre qual é a eficiência dos sistemas adotados por autoridades. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) de 2020, que define regras para o tratamento de dados pessoais, não vai afetar o funcionamento desses sistemas de reconhecimento facial, pois seu texto prevê exceção caso o tratamento aconteça para fins de segurança pública.

Gustavo Rodrigues, coordenador de políticas e pesquisador do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS-BH), explica que a adoção do reconhecimento facial tem sido vista com preocupação por conta dos riscos que a tecnologia pode trazer. “Ela pode ferir a presunção de inocência se é utilizada para vigiar quem frequenta certos espaços públicos com a premissa de que todo mundo ali é suspeito ao invés de presumir que todos são inocentes”, afirma. Para Gustavo, “existe um risco para a liberdade de expressão e para as liberdades de associação e reunião que são também afirmadas na Constituição. Porque uma pessoa que sabe está sendo vigiada muda o seu comportamento de maneira a não se expressar plenamente.” Ele explica que isso pode fazer, por exemplo, com que pessoas decidam não participar de manifestações por receio de uma eventual perseguição depois da coleta de dado.

Esse risco é o principal questionamento de ações que pedem a proibição do reconhecimento facial para segurança em países como Estados Unidos e Argentina. “É interessante esse movimento porque ele mostra que está acontecendo um debate, ou seja, que a sociedade não considerou que a implementação dessa tecnologia é algo inevitável e que nós temos que aceitar. A sociedade está tratando isso como algo que tem profundas repercussões sobre os direitos das pessoas e sobre a própria democracia, ou seja, algo que demanda debate”, afirma o pesquisador.

(Victor Hugo da Silva. “Por que o uso de reconhecimento facial na segurança é controverso?”. https://tecnoblog.net, 2020. Adaptado.)

Texto 3

Enquanto questionam o uso do reconhecimento facial nas ações de segurança pública, chegou-se a 336 capturados com o auxílio dessa tecnologia na Bahia, com a emblemática prisão do homem autor do estupro de uma adolescente de 14 anos. Mesmo cheio de adereços da fantasia que utilizava (peruca, maquiagem, entre outros itens), o suspeito foi capturado quando tentava acessar um dos circuitos do Carnaval de 2019.

Portanto, os benefícios do uso da Tecnologia de Reconhecimento Facial já podem ser sentidos na sociedade. Pessoas à margem da lei, que circulam livremente, valendo-se do anonimato em meio à multidão de cidadãos, estão sendo identificadas com ajuda desse instrumento. Essa tecnologia reprime as tentativas de crime, o que traz para os ambientes o aumento da sensação de segurança sem invadir a intimidade das pessoas, pois a tecnologia é configurada tão somente por critérios presentes nos mandados de prisão emitidos pelo Poder Judiciário.

(Marcos A. O. Conceição. “A contribuição do reconhecimento facial para a segurança pública.” https://atarde.com.br, 01.08.2022. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O uso do reconhecimento facial na segurança pública: entre o combate à criminalidade e o direito à privacidade.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2023

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Oficial Policial Militar - PM SP

Padrão de resposta30 linhas

novo

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Texto 1

Os videogames, ou jogos eletrônicos, tornaram-se quase onipresentes na sociedade atual e são jogados por variadas faixas etárias, em especial crianças e adolescentes, incluindo adultos. Conforme dados levantados pela Pesquisa Game Brasil 2022, 74,5% da população brasileira joga algum tipo de videogame, e, quanto mais jovem é a pessoa, maior é seu envolvimento com esse gênero de entretenimento. Devido a essa popularidade, surge a preocupação sobre a quantidade de horas despendidas em jogos, principalmente por crianças e adolescentes.

(Débora Mattos Peron et al. “Videogames: transcendendo vício, violência e escapismo”. https://sol.sbc.org.br, 24.10.2022. Adaptado.)

Texto 2

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu formalmente, no início de 2022, o vício em jogos eletrônicos como uma doença. Com a nova classificação, o transtorno mental recebeu o nome de “distúrbio de games” (gaming disorder) e passou a fazer parte da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-11). Segundo a entidade, o diagnóstico precisa ser baseado em uma série de sintomas que incluem a falta de controle sobre o impulso de jogar videogame, a tendência em priorizar o jogo em detrimento de outras obrigações e o envolvimento contínuo e intensificado que consome muitas horas do dia.

(Carolina Kirchner Furquim. “Vício em videogames: saiba como identificar e tratar o transtormno mentar”.

https://revistagalileu.globo.com, 27.06.2022. Adaptado.)

Texto 3

O psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Integrado dos Transtornos do Impulso, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (IPQ/HC-FMUSP), conta que recebeu em seu consultório um adolescente de 17 anos levado pela mãe. Viciado em jogos eletrônicos, o rapaz chegou a passar 55 horas, ininterruptas, em frente ao videogame. Não parava sequer para ir ao banheiro. Fazia as necessidades ali mesmo, na roupa. “Com uma mão continuava a jogar e com a outra tirava a roupa suja e a arremessava pela janela”, relata o psicólogo.

Esse é um caso extremo de uma condição que não para de fazer vítimas: a obsessão por videogames.

Segundo a psicóloga Anna Lúcia Spear King, coordenadora do Instituto Delete — Uso Consciente de Tecnologias, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “os jogos eletrônicos foram feitos para viciar porque estimulam a liberação de uma substância química no cérebro, a dopamina, que causa uma sensação de prazer, euforia e recompensa”.

(André Bernardo. “Videogame: no limite entre o bem e o mar”. https://saude.abril.com.br, 08.04.2020. Adaptado.)

Texto 4

Na China, o acesso a videogames por crianças e adolescentes menores de idade é restrito. O país libera os jogos on-line para esse grupo somente durante as sextas-feiras, fins de semana e feriados, com horário predeterminado e o limite de jogo por no máximo três horas semanais. A medida foi tomada com o objetivo de prevenir o vício. Entretanto, na avaliação de Valdemar Setzer, professor titular sênior do Departamento de Ciência da Computação, do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME/USP), a proibição não é a melhor estratégia. “Em princípio, eu não sou favorável a proibições, pois elas vão contra a liberdade das pessoas”, afirma. “Mas, infelizmente, os adultos não estão tendo consciência e conhecimento para eles próprios adotarem as atitudes corretas”, acrescenta o professor, ao comentar que os limites deveriam ser impostos por pais, mães e responsáveis pelas crianças.

(Rodrigo Tammaro e Patrick Fuentes. *Jogos eletrônicos podem desenvolver dependência

e prejudicar desenvolvimento infanti. https:/fjornal.usp.br, 30.09.2021. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

VÍCIO EM JOGOS ELETRÔNICOS: QUEM DEVE PROTEGER CRIANÇAS E ADOLESCENTES?

a: VunespVer cursos

Ano: 2024

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado

Padrão de resposta30 linhas

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Texto 1

Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por diversos processos industriais, geralmente envolvendo a adição de substâncias como açúcares, gorduras, sal, corantes, estabilizantes, aromatizantes, entre outros. Esses produtos são frequentemente encontrados em embalagens prontas para consumo e são altamente convenientes, pois requerem pouco ou nenhum preparo antes do consumo.

Alguns dos alimentos ultraprocessados, por terem a maioria de ingredientes exclusivamente industriais, nem chegam a ser considerados alimentos, mas formulações artificiais, compostos por corantes, aromatizantes, espessantes e mais outros aditivos. Normalmente os ultraprocessados são mais baratos, tanto para a indústria quanto para o público.

Na esfera industrial, os alimentos ultraprocessados vieram para agregar valor ao mercado, uma vez que facilitaram o reaproveitamento de matéria-prima para criar novos produtos. Como exemplo, podemos citar a indústria frigorífica, que utiliza quase toda a carcaça do boi na produção de alimentos emulsionados, como salsichas e mortadelas. Além do aproveitamento eficiente de matéria-prima, os ultraprocessados podem ser armazenados por meses e até anos, representando uma conquista notável da indústria alimentícia.

Em última análise, a escolha de consumir ou não os alimentos ultraprocessados permanece nas mãos do consumidor, proporcionando liberdade de escolha diante da ampla gama de produtos disponíveis.

(Alimentos ultraprocessados: quais os benefícios?.

www.foodconnection.com.br/alimentos/alimentos-ultraprocessados-quais-os-beneficios. 08.11.2023. Adaptado)

Texto 2

“É um pouco assustador ver esses resultados depois de apenas duas semanas”. Aimee, de 24 anos, passou duas semanas seguindo uma dieta de alimentos ultraprocessados como parte de um estudo realizado por cientistas do Kingis College, de Londres. Nancy, sua irmã gêmea, seguia uma dieta que continha exatamente a mesma quantidade de calorias, nutrientes, gordura, açúcar e fibras. Mas, no caso dela, comendo apenas alimentos frescos ou pouco processados. Aimee, que apresentou níveis piores de açúcar no sangue e aumento dos níveis de gordura, engordou quase um quilo. Enquanto isso, sua irmã Nancy perdeu a mesma quantidade de peso.

Os resultados reforçam temores de cientistas que têm acumulado evidências de que os alimentos ultraprocessados são prejudiciais à saúde de maneiras inesperadas. “Estamos falando de todos os tipos de câncer, doenças cardíacas, derrame e demência”, diz Tim Spector, professor de epidemiologia no King’s College e pesquisador do comportamento das doenças.

O termo “alimentos ultraprocessados” começou a ser usado há apenas 15 anos. Esse tipo de alimento representa aproximadamente metade do que se come em países como o Reino Unido. No Brasil, um estudo feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que cerca de 20% das calorias consumidas pelos brasileiros vêm de ultraprocessados.

De pães integrais fatiados a pratos prontos e sorvetes, esse é um grupo de alimentos feitos com níveis muitas vezes altos de processamento industrial. Ingredientes utilizados para o seu preparo como conservantes, adoçantes artificiais e emulsificantes não costumam ser utilizados na culinária caseira.

A revista científica The Lancet publicou em janeiro um dos estudos mais abrangentes sobre o tema, feito pela Faculdade de Saúde Pública do Imperial College. O estudo, realizado com 200 mil adultos no Reino Unido, determinou que o maior consumo de alimentos ultraprocessados pode estar relacionado ao aumento do risco de desenvolver câncer em geral e, especificamente, câncer de ovário e cérebro.

(Os efeitos dos alimentos ultraprocessados revelados em

teste: É assustador. www.bbc.com/portuguese/articles/c809pyredx9o. 31.01.2024. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo -argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

As vantagens trazidas pelos alimentos ultraprocessados compensam os riscos que esses alimentos podem oferecer?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2023

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado

30 linhas

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Texto 1

Neste Dia do Trabalho, os trabalhadores têm pouco a comemorar e estão bastante insatisfeitos com sua vida profissional. Pelo menos é isso que mostra um estudo realizado pelo portal Empregos.com.br em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que ouviu 257 profissionais de todo o país, e investigou três frentes: salário, horas de trabalho e trabalho remoto.

Quando o assunto é jornada de trabalho, 38,6% discordam que a carga de trabalho é adequada – ou seja, o volume de atividades extrapola as 44 horas semanais. Não à toa, 43% afirmam trabalhar mais horas do que o definido no contrato. 42,6% afirmam que a jornada está dentro do combinado. E o trabalho “extra” também é realidade daqueles que atuam em regime home office. Segundo o levantamento, 49,4% afirmam que trabalham fora do horário comercial para concluir tarefas; 47,5% afirmam que chefes ou colegas entram em contato fora do expediente; e 45,1% afirmam trabalhar mais em casa em comparação ao trabalho presencial. Sobre flexibilidade, apenas 36,7% dizem que têm autonomia sobre suas horas de trabalho.

(Luciana Lima. Dia do Trabalho: brasileiros estão insatisfeitos com salário e jornada profissional. https://exame.com, 01.05.2023. Adaptado)

Texto 2

A semana de trabalho de quatro dias foi testada e aprovada no Reino Unido: 92% das empresas que participaram do projeto-piloto, realizado entre junho e dezembro de 2022, vão manter o formato de trabalho mais curto. O projeto “The 4-Day Week Global” (quatro dias por semana, em tradução livre) testa a modalidade de jornada que envolveu 2 900 funcionários de 61 empresas com atuação no país. Nela, o profissional recebe 100% do salário trabalhando 80% do tempo, em troca de um compromisso de manter 100% de produtividade (modelo que ficou conhecido como 100-80-100).

A média de receita das companhias participantes cresceu até 35% na comparação com os mesmos seis meses de anos anteriores. Além disso, o número de profissionais que deixaram as empresas caiu 57% durante o teste. Entre os funcionários, 90% afirmam que “definitivamente desejam continuar a trabalhar” neste formato de quatro dias por semana. Uma fatia de 15% vai além: afirma que nenhuma quantidade de dinheiro seria suficiente para eles aceitarem um próximo trabalho com cinco dias de expediente. Considerando o bem-estar no trabalho, 71% dos funcionários afirmam que tiveram uma redução nos níveis de burnout (estresse crônico associado ao local de trabalho), 43% observam uma melhora na saúde mental, 39% se sentem menos estressados e 37% registram uma certa melhora física de saúde.

(Giovanna Sutto. Trabalhar 4 dias por semana? Empresas do Reino Unido adotam modelo após 6 meses de testes. https://www.infomoney.com.br. 27.02. 2023.Adaptado)

Texto 3

Não há nada que impeça que uma empresa em funcionamento no Brasil encurte a jornada de trabalho para apenas quatro dias por semana. Contudo, Vinícius Fluminhan, professor de direito trabalhista da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, ressalta que, no Brasil, essa mudança poderia acarretar um efeito colateral: o aumento do duplo emprego, seja oficial, seja por meio de “bicos”. “É uma característica nossa, da nossa economia, de nosso mercado de trabalho, decorrente do fato de termos remunerações baixas”, explica. “Metade dos trabalhadores hoje ganha um salário mínimo ou pouco mais do que isso. Então uma medida como essa, mesmo que venha com o intuito de trazer maior conforto, maior bem-estar para o trabalhador que teria mais tempo livre para usufruir do ócio, traria um risco de as pessoas procurarem um segundo emprego”, acrescenta.

O efeito provocado com a medida poderia ser o inverso do esperado. Em vez de três dias livres para o lazer, a prática esportiva e as atividades familiares, muitos trabalhadores teriam jornadas duplas “encavaladas”, com o objetivo de melhorar os ganhos. Fluminhan cita como exemplo o que já ocorre em algumas profissões com jornadas de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso — de atividades de segurança à área da saúde: é muito comum que esses profissionais utilizem o tempo dilatado entre uma jornada oficial e outra para um emprego paralelo ou para a prática de “bicos”.

(Edison Veiga. O que emperra a implantação da jornada semanal de 4 dias no Brasil. https://www.bbc.com, 16.08.2021. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A jornada de trabalho semanal de quatro dias é medida que promove qualidade de vida ou gera mais sobrecarga ao trabalhador brasileiro?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2023

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Tecnólogo de Administração - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 1

Os livros “Caçadas de Pedrinho” e “A Menina do Narizinho Arrebitado”, de Monteiro Lobato, criador do Sítio do Picapau Amarelo, são algumas de suas obras que, quando lidas atualmente, chamam a atenção por seus termos pejorativos. Recentemente, tem sido motivo de discussões a proposta de reedição das suas produções literárias, pois ainda são utilizadas em ambientes escolares e em lares e, nessas condições, apresentar tais termos para crianças em um livro infantil pode ser determinante e influenciar na formação desses indivíduos. No aniversário de 100 anos da obra “A Menina do Narizinho Arrebitado”, Cleo Monteiro Lobato, bisneta de Monteiro Lobato, reeditou a obra de modo que retirasse esses termos pejorativos do livro. Em entrevista ao jornal GZH, ela explica que a iniciativa se deu devido ao desconforto dos leitores: “pessoas disseram que não têm nem condições de ler para os netos. Foi aí que começamos a mexer na obra para que a gente possa fazer as contações das histórias” — disse. A atitude teve grande repercussão nas redes sociais e dividiu opiniões. Aqueles que defendem a reedição das obras têm como argumento a reparação histórica (ações pensadas para amenizar injustiças cometidas no passado contra determinadas comunidades ou grupos sociais), ao alegar que a leitura dos livros de Lobato pode ferir e humilhar crianças e potencializar o bullying. Por outro lado, a oposição julga essa iniciativa uma negação ao passado.

(Yngrid Alves. Edição de obras literárias: reparação ou negação? https://labdicasjornalismo.com/noticia/6312/edicao-de-obras-literarias-reparacao-ou-negacao 26.02.2021. Adaptado)

Texto 2

O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak criticou a alteração de trechos considerados ofensivos nos livros de Roald Dahl, autor de clássicos da literatura infantil como “Matilda” e “A fantástica fábrica de chocolate”: “é importante que obras literárias e de ficção sejam preservadas e não retocadas ou censuradas. Sempre defendemos o direito à liberdade de expressão”, completou. Segundo a imprensa britânica, as obras de Dahl em breve ganharão novas edições, nas quais trechos considerados ofensivos serão reescritos. Termos pejorativos referentes a peso, saúde mental, violência, gênero e raça serão substituídos. Em “A fantástica fábrica de chocolate”, por exemplo, Augustus Gloop não será mais descrito como “enormemente gordo”, mas apenas como “enorme”. Suzanne Nossel, da PEN America, uma instituição que defende a liberdade de expressão em nome de mais de sete mil escritores, afirmou: “aqueles que comemoram alterações específicas na obra de Dahl deveriam considerar como o poder de reescrever livros pode ser usado nas mãos daqueles que não compartilham seus valores e sensibilidades”.

(Primeiro-ministro britânico critica mudança em trechos da obra de Road Dahl, autor de ‘Matilda’. https://oglobo.globo.com/cultura/livros/noticia/2023/02/primeiro-ministro-britanico-critica-mudanca-m-trechos-da-obra-de-road-dahl-autor-de-matilda.ghtml. 20.02.2023 Adaptado)

Texto 3

Para a especialista em literatura infantil Isabel Lopes Coelho, que é doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, as mudanças no caso de Roald Dahl, autor de “A fantástica fábrica de chocolate”, são pontuais e não geram ganhos para as crianças, somente danos ao texto: “abrandar o texto e tirar a palavra feia, por exemplo, é tirar as nuances de como a literatura vê o mundo”, disse ao Nexo. Coelho acredita que a crítica às mudanças no caso de Monteiro Lobato é mais complicada: “uma criança que lê o texto fica ofendida. O que fazer? Uma nota de rodapé explicando o texto diminui a violência?”, questiona.

Já a escritora e roteirista Carol Sakura, doutora em Letras pela Universidade Federal do Paraná, afirma que ter contato apenas com textos sem termos negativos, o que ela define como “higienização”, pode trazer prejuízos para a criança, que se vê em conflito com sentimentos ruins, mas não tem contato com eles por meio da arte para projetá-los: “o mau dentro da literatura infantil é algo necessário. A criança precisa das coisas negativas, e o espaço mais seguro para isso é na literatura. Ela tem sentimentos contraditórios: amor, ódio, acha coisas ruins sobre os outros e não sabe lidar. Se ela nunca tiver contato com algo que espelhe isso, vai sentir que ela é o problema”, declara Sakura.

(Isadora Rupp. Qual o efeito para crianças de alterar obras ‘problemáticas’. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/03/01/Qual-o-efeito-para-crian%C3%A7as-de-alterar-obras-%E2%80%98problem%C3%A1ticas%E2%80%99. 01.03.2023. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A reedição de obras literárias infantis é uma alteração necessária ou apenas um ato de censura?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2015

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

Padrão de resposta Resolução em texto Resolução em vídeo30 linhas

novo

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Leia os seguintes textos, publicados na Folha de S.Paulo em 01.11.2014.

Texto 1

A liberdade de expressão e o direito de reunião são alguns dos pilares de uma sociedade democrática. Em um país em desenvolvimento como o Brasil, onde movimentos reivindicatórios são muitos e constantes, essas garantias adquirem contorno ainda mais fundamental.

O exercício desses direitos deve ser garantido pelo Estado. Há muito, porém, assistimos a cenas que explicitam que as forças policiais não lidam adequadamente com o direito de manifestação e com eventuais episódios de violência que sejam praticadas em tais contextos.

Em decisão alinhada à garantia da liberdade de expressão e do direito de reunião, o juiz Valentino Aparecido de Andrade concedeu em parte o pedido liminar e determinou a elaboração de plano de atuação que exclua o uso de balas de borracha pela polícia em manifestações.

A essência de tal entendimento está no fato de que arma de fogo, ainda que com “bala de borracha”, não deve ser usada contra multidões ou contra pessoas desarmadas, como tantas vezes já se assistiu em nosso contexto democrático.

O uso de armas de fogo menos letais por parte das forças de segurança tem sido desproporcional e violador dos direitos de reunião e manifestação.

(Rafael Custódio, advogado e coordenador do Programa de Justiça da ONG Conectas Direitos Humanos, e

Rafael Lessa, membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo)

Texto 2

A Polícia Militar (PM) de São Paulo tem se esforçado para se caracterizar não mais como uma polícia defensora do Estado, mas, sim, como defensora da sociedade e a serviço dela.

Recentemente, a PM inovou com o “envelopamento”, cordão de policiais em volta da manifestação para evitar a e para proteger os manifestantes contra acidentes, e a “tropa do braço”, formada por policiais que fazem a contenção dos manifestantes, por meio de técnicas de imobilização, de alguém que esteja a fim de tumultuar o evento.

Estimulou-se o processo de negociação com as lideranças dos movimentos para colaborar com a manifestação e concitar

os participantes a não apoiar aqueles que estão lá por propósitos não republicanos.

Houve muita evolução desde então e hoje é evidente que qualquer manifestação que se queira realizar não só terá a presença da PM, mas o seu apoio, o que não significa que a instituição deve abrir mão de sua obrigação de manter a ordem pública. Para tanto, a corporação precisa dispor de todos os recursos, em particular, os apropriados para dispersar baderneiros e criminosos.

As munições de borracha são adequadas nesses casos.

Trata-se de um recurso que já está disponibilizado na polícia, seu uso é regulamentado e é muito presente nos cursos de formação e nos treinamentos. É prática adotada em muitos países onde já é consolidado o uso progressivo da força por meio de equipamentos e armamentos de menor potencial lesivo, onde se enquadra o uso de munições de borracha.

Uma coisa é certa: a PM não deixará de cumprir seu dever de preservar a ordem pública com os recursos de que dispõe.

(Diógenes Lucca, tenente coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e

um dos fundadores do Gate – Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar)

Com base nas informações constantes nos textos e em outras do seu conhecimento, elabore uma dissertação, em norma-padrão da língua portuguesa, em que discuta a questão:

As balas de borracha devem ser usadas por policiais nas manifestações públicas?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2019

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Padrão de resposta Resolução em texto Resolução em vídeo30 linhas

novo

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Texto 01

Pela primeira vez, a população deve consumir mais conteúdo midiático na internet do que pela TV, de acordo com relatório da agência de mídia Zenith. Conforme a previsão, já em 2019 as pessoas devem passar mais horas navegando pela internet, fazendo compras, assistindo a filmes, séries e vídeos, conversando ou ouvindo música, do que assistindo à televisão.

(“Internet irá ultrapassar TV já em 2019, indica relatório”, 18.06.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)

Texto 02

De acordo com estudo divulgado pela empresa Morrison Foster, as pessoas passam, em média, sete horas por dia nas redes sociais. E é exatamente esse o local ocupado pelos influenciadores, que também estão conectados e produzindo conteúdos para seus seguidores a todo tempo. Segundo uma outra pesquisa, publicada pela Sprout Social, 74% dos consumidores guiam suas decisões de compra com base nas redes sociais. Ou seja, o público está atento às opiniões da internet e, principalmente, aos depoimentos de canais influentes e de credibilidade.

(“A contribuição dos influenciadores digitais para a decisão de compra”. 02.02.2018. https://franpress.com.br. Adaptado)

Texto 03

Nos últimos 10 anos, o tempo médio de consumo domiciliar de televisão passou de 8h18 para 9h17. Um crescimento de 12%. Vale ressaltar que esse foi um período de forte ascensão da internet como plataforma de distribuição de conteúdo. Os conteúdos da TV, além de entreter e informar, também exercem um papel importante na dinâmica social. Eles influenciam a pauta de conversas tanto com material que gera engajamento entre os telespectadores, como com publicidades criativas. O levantamento da Kantar IBOPE Media aponta que 51% das pessoas acham que a propaganda na TV é interessante e proporciona assunto para conversar. E, entre os que acessam a internet enquanto veem TV, 23% comentam nas redes sociais o que assistem – mostrando que a televisão segue marcando presença no dia a dia do brasileiro.

(João Paulo Reis. “Televisão: a abrangência e a influência do meio mais presente na vida dos brasileiros”, 24.12.2018. https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br. Adaptado)

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A popularização da internet ameaça o poder de influência da televisão?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2018

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Texto 1

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, quer proibir o consumo de bebida alcoólica em vias públicas na Praça Central e arredores. Segundo o projeto, só será permitido o consumo de álcool em estabelecimento comercial e durante a realização de festas populares que sejam autorizadas pela administração municipal.

Nos EUA e em alguns países da Europa, já existem leis para restringir o consumo de álcool em ruas, praças e parques.

Na Irlanda e Inglaterra, quem beber em áreas públicas pode ser multado e até ir preso se descumprir a legislação.

No Brasil, não há nenhuma legislação federal que proíba o consumo de álcool em vias públicas.

(“Prefeitura do interior de SP quer proibir bebidas alcoólicas em espaço público”

.https://g1.globo.com, 14.05.2017. Adaptado)

Texto 2

A Lei Municipal no 4.666, de 2010, que proibia o consumo de bebida alcoólica em vias públicas, na cidade de Canoinhas, em Santa Catarina, foi derrubada após ser considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça daquele estado na última semana. Segundo a decisão, o motivo que afastaria a Lei dos termos constitucionais seria a restrição ao direito de liberdade individual.

Em entrevista ao Poder Judiciário de Santa Catarina, o desembargador Jaime Ramos, relator da matéria, afirmou que o texto da lei era desproporcional: “A proibição restringe o direito de liberdade individual, sobretudo porque a ingestão moderada de bebida alcoólica, além de ser lícita, é socialmente aceita e tolerada, e o consumo excessivo é reprimido por dispositivos legais mais eficazes”, concluiu.

(Adriane Hess. “Justiça derruba lei que proibia consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas”

. www.jornalcorreiodonorte.com.br, 16.03.2017. Adaptado)

Texto 3

A Câmara de São Miguel do Oeste, município no estado de Santa Catarina, aprovou, por maioria, projeto de lei que dispõe sobre a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em avenidas, rodovias, ruas, alamedas, servidões, caminhos, passagens, calçadas, praças, ciclovias, pontes e viadutos da cidade.

Durante a sessão que aprovou o projeto de lei, o promotor de Justiça Maycon Hammes lembrou que: “Hoje temos um individualismo muito grande e perdemos o senso de comunidade. Temos muitos direitos, mas nenhum direito é absoluto. O direito de cada um termina onde começa o direito do próximo. O direito de beber pode ser limitado a partir do momento em que começa a incomodar”, argumentou.

O juiz Márcio Cristófoli apoiou a argumentação do promotor e afirmou que as sanções são necessárias para garantir o cumprimento de regras. Ele afirmou que a sujeira resultante da aglomeração de pessoas para beber dá um péssimo aspecto para o visitante que vem a São Miguel do Oeste.

(“Aprovado projeto que restringe o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos”

. www.folhadooeste.com.br, 12.07.2017. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma- -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A PROIBIÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM VIAS PÚBLICAS E O DIREITO DE

LIBERDADE INDIVIDUAL.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2013

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Texto 1

SÃO PAULO – Especialistas ouvidos pela Agência Brasil divergem quanto à efetividade da medida adotada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo que impede, a partir desta terça-feira (08/01/2013), que policiais prestem socorro a vítimas de crimes ou de confronto com a polícia. A medida tem como objetivo, entre outros propósitos, impedir a descaracterização dos locais em que os crimes ocorreram.

Para o coronel da reserva da Polícia Militar paulista José Vicente da Silva Filho, consultor de segurança e professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da corporação, a medida será eficaz para impedir a manipulação da cena do crime. O coronel reformado destaca que a preservação do local é fundamental para a elucidação dos crimes. O militar também acredita que a solução é apropriada porque permite o transporte adequado das vítimas.

Já para o professor da Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Guaracy Mingardi, apesar de a proposta ser positiva do ponto de vista investigativo, pode colocar em risco a integridade das vítimas. Para Mingardi, o mais importante é o socorro à vítima, mas é preciso garantir que o policial envolvido não altere as possíveis provas presentes no local.

(www.hojeemdia.com.br, 08.01.2013. Adaptado)

Texto 2

A norma, de janeiro, determina que policiais acionem atendimento especializado (como o Samu) e que cabe às equipes médicas realizar o “pronto e imediato socorro”.

Polêmica desde o início, a regra foi baixada para preservar a cena do crime, favorecer a investigação e coibir atitudes condenáveis, como a adulteração do local de confronto de policiais com suspeitos.

Especialistas afirmam que, do ponto de vista médico, a diretriz é correta. Na prática, ela gerou alguns efeitos lastimáveis. Policiais julgaram-se impedidos de prestar atendimento emergencial até a vítimas agonizantes. Em muitos casos, essa conduta despropositada amplia o risco para os feridos.

A Secretaria da Segurança faria melhor se corrigisse a norma – cuja redação é de fato defeituosa – em vez de tentar justificá-la. É crucial deixar claro que, na ausência ou demora de equipes de atendimento, policiais podem e devem prestar socorro. Entre a vida de uma pessoa e a cena de um crime, não pode haver dúvida sobre qual é prioritário preservar.

(Editorial, Socorro policial. Folha de S.Paulo, 20.05.2013. Adaptado)

Texto 3

SÃO PAULO – Por decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, a Polícia Militar de São Paulo voltou a ser impedida de socorrer vítimas de violência. Sartori decidiu nesta quarta-feira (15/05/2013) suspender a decisão provisória tomada na última terça-feira (14) pelo juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 4.ª Vara da Fazenda Pública Central, e mantém a norma da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que impede o socorro.

A resolução da secretaria foi tomada com o objetivo de preservar os locais dos crimes e garantir o atendimento adequado aos feridos. Pela norma criada pela Secretaria de Segurança Pública, em janeiro, o policial deve isolar o local do crime e aguardar pelo socorro, que deve ser feito exclusivamente por unidades médicas e paramédicas de emergência, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo o presidente do tribunal, a resolução da secretaria “em nenhum momento impede o socorro imediato [por um policial], se for o caso. Ao revés, postula que o atendimento médico de emergência deve ser prestado com qualidade, o que não dispensa treinamento específico em primeiros socorros, inclusive a remoção de pacientes”. Para Sartori, a resolução já prevê que o socorro possa ser prestado por um policial caso os serviços de emergência não estejam disponíveis.

(www.dci.com.br, 15.05.2013. Adaptado)

Texto 4

A Secretaria da Segurança publicou nesta terça-feira (21/05/2013) no Diário Oficial uma resolução sobre o socorro a vítimas de crimes graves como tentativa de homicídio e latrocínio. O texto diz que o policial militar deverá fazer o transporte imediato da vítima para um pronto-socorro ou hospital sempre que não houver, no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou outro serviço de emergência. E sempre que o tempo de resposta do resgate não for adequado para a situação. O despacho estabelece ainda que será permitido ao policial ou a terceiro que se sinta habilitado aplicar primeiros socorros à vítima.

(http://g1.globo.com, 21.05.2013. Adaptado)

Com base nas informações presentes nos textos lidos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Policiais devem prestar socorro às vítimas?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2014

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia os textos a seguir.

Texto I

Na obra de Victor Hugo, Os miseráveis, Jean Valjean, personagem principal, é o modelo do ladrão comum. Foi condenado a trabalho forçado por roubar um pão para sua família faminta. Cumpre pena. O tratamento recebido na prisão enrijece e corrompe seu caráter de forma grave. Ao sair da prisão, tem dificuldade em encontrar alguém que lhe dê abrigo. Um bispo o acolhe. De madrugada, ele foge e rouba os talheres de prata da casa do bispo para vendê-los e conseguir algum dinheiro. Apanhado por soldados, o ex-presidiário é levado de volta à casa do bispo que, não somente o perdoa, como o livra de voltar à prisão, afirmando diante dos policiais que lhe havia dado a prataria e que ele esquecera de levar os candelabros. Esse gesto de generosidade toca o coração de Jean Valjean e modifica a sua vida. Recupera seu caráter original, passando a viver honestamente, fazendo o bem a todos. Daí em diante ele não cometerá mais crimes.

A salvação de Jean Valjean não vem apenas da generosidade do bispo, mas da confiança que este deposita nele e da oportunidade de um recomeço que lhe é dada.

(Autor desconhecido)

Texto II

O sujeito, quando regressa para a sociedade, não possui nenhuma perspectiva de vida, pois as oportunidades de reinserção na sociedade e no mercado de trabalho são mínimas, uma vez que a sociedade trata, de forma negativa, muitas vezes discriminando, tratando de forma preconceituosa, sem dar ao menos uma chance de recomeço. Diante da problemática do descaso da sociedade, muitos indivíduos se revoltam e reingressam no mundo do crime, tornando, dessa forma, um ciclo vicioso de marginalização.

(monografias.brasilescola.com/direito/função-ressocializadora-pena.htm. Acessado em 04.06.14)

Texto III

Índice de reincidência criminal no país é de 70%, diz Peluso

Agência Brasil – São Paulo – No Brasil, sete em cada dez presos que deixam o sistema penitenciário voltam ao crime, uma das maiores taxas de reincidência do mundo, disse nesta segunda-feira o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso. Segundo ele, atualmente, cerca de 500 mil pessoas cumprem pena privativa de liberdade no Brasil.

(www.valor.com.br/legislacao/998962/indice-de-reincidencia-criminal-no-pais-e-de-70-dis-peluso)

Com base nas informações apresentadas nos textos e em seus conhecimentos, redija uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:

A reinserção do ex-presidiário na sociedade como medida para diminuir o índice de reincidência criminal.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2011

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Aluno-Oficial - PM SP

30 linhas

novo

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Instrução: Leia atentamente os textos.

Texto I

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.

(…)

O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor* espanto:

Que não se muda já como soía**.

* maior

** costumava acontecer

(Luís Vaz de Camões. Lírica.)

Texto II

O senhor… Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Ainam ou desainam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão.

(Guimarães Rosa. Grande sertão: veredas.)

Texto III

Planejar é preciso. Principalmente quando tratamos de vida pessoal e carreira. Há quem viva a vida como o refrão da música do Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, vida leva eu…” Certamente quem vive desta forma não atinge as vitórias da vida que sonhou ou o emprego que desejou. Para alcançar os objetivos na vida e na carreira é preciso disciplina. Há ainda quem acredite que planejamento é uma forma de engessar a vida. Os que crêem nisso têm uma visão errônea do que significa planejamento de vida e carreira. Planejar signiica pensar com antecedência os passos que serão dados no futuro. Por isso, quem deseja atingir o sucesso precisa estruturar os passos para chegar lá.

(Rogerio Martins. Planejamento de vida e carreira. www.administradores.com.br.)

Levando em conta as relexões contidas nos três textos, bem como seus projetos de vida, elabore uma redação dissertativo- argumentativa, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:

É possível planejar nossas vidas em um mundo tão imprevisível?

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2008

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

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Leia os textos a seguir.

TEXTO 1

A difícil tarefa de viver em comunidade

Um crime cometido no bairro do Eucaliptal chocou a população de Volta Redonda. O aposentado Hélio Fernandes de Oliveira, 44 anos, confessou ter assassinado um adolescente de 15 anos a facadas. A tragédia teria sido gerada por uma briga entre vizinhos. Este foi o caso mais grave, entre outros muitos registrados pela 93.ª DP (Delegacia de Polícia) nos últimos tempos, envolvendo pessoas que moram próximas.

De acordo com o delegado titular, Leandro Gontijo, o fato de as pessoas morarem próximas contribui para o acontecimento dos conflitos, decorrentes da convivência diária e da proximidade.

As ocorrências mais comuns relativas a desentendimentos entre vizinhos são ameaças entre os moradores. O procedimento da polícia nestes casos é ouvir ambas as partes e encaminhá-las para o Juizado Especial Criminal, onde será feito o julgamento. “Geralmente as ameaças são causadas por cachorros de um vizinho que fica latindo sem parar ou a sujeira na casa que acaba incomodando”, afirmou.

Muitas ocorrências de desentendimentos entre vizinhos acontecem, também, em bairros de zona rural. Segundo o delegado, os problemas geralmente são causados por pessoas que passam por propriedades privadas ou animais que invadem o terreno do vizinho, como o exemplo de uma ocorrência em que o cavalo do vizinho estava comendo as plantas do terreno de um morador.

Ele afirmou que cerca de 40% das queixas feitas na delegacia não se transformam em ocorrências policiais. “Existem casos que devem ser resolvidos na prefeitura ou no cartório, como por exemplo, questões de disputas de limites de terrenos”, disse o delegado.

(htpp://www.diarioon.com.br – acessado em 19/08/2008. Adaptado)

TEXTO 2

Pequeno tratado do malcriado brasileiro

Marcos G., publicitário bem-sucedido, rico, 38 anos, deu uma moutain bike importada para o filho Bruno, de 9 anos. Era um presente de aniversário. Marcos e família moram em Alphaville, um condomínio da alta classe média da região periférica de S. Paulo, concebido dentro dos padrões dos melhores subúrbios americanos; aí, as bicicletas das crianças costumam corresponder em estilo, origem e preço aos carros dos pais.

Passada uma semana do aniversário, Marcos notou que o filho brincava a pé. Perguntou pelo presente, e o menino desconversou. Confessou depois, muito embaraçado, que a bicicleta fora expropriada por Pedro A. C., 10 anos, filho do bem-sucedido empresário da construção civil Carlos Alberto C., rico, por volta dos 40, 42 anos, morador de uma casa enorme na quadra de cima. Marcos bateu à casa de Carlos Alberto que o atendeu. “Vim buscar a bicicleta de Bruno, que o Pedro tomou emprestada”, disse Marcos. Carlos Alberto não gostou: “Me diz o preço dessa m…aí que eu pago” . Marcos disse que a bicicleta não estava à venda, entrou para pegá-la e voltou para casa.

(Revista Carta capital, out. 1995. Adaptado)

TEXTO 3

Com base na leitura dos três textos, produza uma dissertação em PROSA, em letra cursiva e legível, em que você desenvolva o tema

A difícil tarefa da convivência: direitos e limites.

Exponha seu ponto de vista, utilizando uma argumentação clara e coerente.

Ao redigir, observe os seguintes aspectos:

fluência e precisão de vocabulário;

domínio da norma culta da língua portuguesa;

coesão e coerência na construção e na seqüência dos parágrafos.

Para sua organização, faça antes um esquema com os itens a serem desenvolvidos em seu texto. Esta estrutura o ajudará.

Banca: VunespVer cursos

Ano: 2010

Órgao: PM SP - Polícia Militar do Estado de São Paulo

Cargo: Soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo

30 linhas

novo

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Leia os textos motivadores para a elaboração de sua dissertação, que deverá estar em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa. Dê um título ao seu texto.

Texto I

No Haiti a terra sacudiu-se contra um povo digno. Chamamos todos os governos e organizações a reagir com a mesma força do terrível terremoto. É isso o que merece o povo haitiano. É preciso tecer uma autêntica solidariedade internacional em defesa deste povo, que marcou a história do nosso continente com a coragem da luta por justiça social. Um povo que, se hoje é o mais pobre da América Latina, é porque foi subjugado, levado à miséria pela espoliação sistemática de potências imperialistas. Como nunca, a solidariedade mundial com os haitianos é necessária: urge criar condições para uma reparação histórica das violências cometidas contra o país.

(http://internacionalpsol.wordpress.com/2010/01/15/haiti-nos-chama-solidariedade-incondicional-e-respeito-a-soberania-do-pais/)

Texto II

Líderes de diversos países, entre eles, Reino Unido, Equador, Colômbia, Peru, Venezuela, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai manifestaram neste sábado condolências ao Chile e se colocaram à disposição para o que for necessário. O terremoto que atingiu o país na madrugada deste sábado matou ao menos 122 pessoas.

(www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u699991.shtml)

Texto III

Os apelos por donativos para as vítimas das enchentes no Rio estão sendo ouvidos e as centenas de postos de arrecadação espalhados no Estado não param de receber roupas e mantimentos, entre outras doações. Na sede da Cruz Vermelha, no centro da capital, pessoas chegam a todo momento e não falta trabalho para os mais de 300 voluntários que se revezam no local. O presidente da filial da Cruz Vermelha no Rio, Luiz Alberto Sampaio, agradeceu à população, mas pediu que as pessoas deem prioridade neste momento à doação de alimentos não perecíveis, produtos de higiene e limpeza, pratos e talheres.

(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias)

Com base nas informações dos textos e em outras de seu conhecimento, elabore uma dissertação a partir do tema:

A importância da solidariedade para a reconstrução humana da sociedade