Cinema e Televisão

Lista de 03 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Cinema e Televisão com questões do Enem.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Cinema e Televisão.

01. (Enem Digital 2020) TEXTO I

Cinema Novo

O filme quis dizer: “Eu sou o samba”

A voz do morro rasgou a tela do cinema

E começaram a se configurar

Visões das coisas grandes e pequenas

Que nos formaram e estão a nos formar

Todas e muitas: Deus e o diabo, vidas secas, os fuzis,

Os cafajestes, o padre e a moça, a grande feira, o desafio

Outras conversas, outras conversas sobre os jeitos do Brasil

VELOSO, C.; GIL, G. In: Tropicália 2. Rio de Janeiro: Polygram, 1993 (fragmento).

TEXTO II

O cinema brasileiro partiu da consciência do subdesenvolvimento e da necessidade de superá-lo de maneira total, em sentido estético, filosófico, econômico: superar o subdesenvolvimento com os meios do subdesenvolvimento. Tropicalismo é o nome dessa operação; por isso existe um cinema antes e depois do Tropicalismo. Agora nós não temos mais medo de afrontar a realidade brasileira, a nossa realidade, em todos os sentidos e a todas as profundidades.

ROCHA, G. Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma. In: Revolução do Cinema Novo. Rio de Janeiro: Alhambra; Embrafilme, 1981 (adaptado).

Uma das aspirações do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960, incorporadas pela letra da canção e detectáveis no texto de Glauber Rocha, está na

  1. retomada das aspirações antropofágicas pela prática intertextual
  2. problematização do conceito de arte provocada pela geração tropicalista.
  3. materialização do passado como instrumento de percepção do contemporâneo.
  4. síntese da cultura popular em sintonia com as manifestações artísticas da época.
  5. formulação de uma identidade brasileira calcada na tradição cultural e na crítica social.

02. (Enem 2021) O documentário O menino que fez um museu, direção de Sérgio Utsch, produção independente de brasileiro e britânicos, gravado no Nordeste em 2016, mais precisamente no distrito Dom Quintino, zona rural do Crato, foi premiado em Londres, pela Foreign Press Associations (FPA), a associação de correspondentes estrangeiros mais antiga do mundo, fundada em 1888.

De acordo com o diretor, O menino que fez um museu foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados-Unidos-Europa entre os finalistas. O documentário conta a história de um Brasil profundo, desconhecido até mesmo por muitos brasileiros. É apresentado com o carisma de Pedro Lucas Feitosa, 11 anos.

Quanto tinha 10 anos, Pedro Lucas criou o Museu de Luyiz Gonzaga, que fica distrito de Dom Quintino. A ideia surgiu após uma visita que o garoto fez, em 2013, quando tinha 8 anos, ao Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco. Pedro decidiu criar o próprio lugar de exposição para homenagear o rei e o local escolhido foi a casa da sua bisavó já falecida, que fica ao lado da casa dele, na rua Alto de Antena.

Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em> 18 abr. 2018

No segundo parágrafo, uma citação afirma que o documentário “foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas”. No texto, esse recurso expressa uma estratégia argumentativa que reforça a

  1. originalidade da iniciativa de homenagem à vida vida e à obra de Luiz Gonzaga.
  2. falta de concorrentes ao prêmio de uma das associações mais antigas do mundo.
  3. proeza da premiação de uma história ambientada no interior do Nordeste brasileiro.
  4. escassez de investimentos para a produção cinematográfica independente no país.
  5. importância da parceria entre brasileiros e britânicos para a realização das filmagens

03. (Enem PPL 2017) Synopsis

Filmed over nearly three years, WASTE LAND follows renowned artist Vik Muniz as he journeys from his home base in Brooklyn to his native Brazil and the world’s largest garbage dump, Jardim Gramacho, located on the outskirts of Rio de Janeiro. There he photographs an eclectic band of “catadores” – self-designated pickers of recyclable materials. Muniz’s initial objective was to “paint” the catadores with garbage. However, his collaboration with these inspiring characters as they recreate photographic images of themselves out of garbage reveals both the dignity and despair of the catadores as they begin to re-imagine their lives. Director Lucy Walker (DEVIL’S PLAYGROUND, BLIDSIGHT and COUNTDOWN TO ZERO) and co-directors João Jardim and Karen Harley have great access to the entire process and, in the end, offer stirring evidence of the transformative power of art and the alchemy of the human spirit.

Disponível em: www.wastelandmovie.com. Acesso em: 2 dez. 2012.

Vik Muniz é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York. O documentário Waste Land, produzido por ele em 2010, recebeu vários prêmios e

  1. sua filmagem aconteceu no curto tempo de três meses.
  2. seus personagens foram interpretados por atores do Brooklyn.
  3. seu cenário foi um aterro sanitário na periferia carioca.
  4. seus atores fotografaram os lugares onde moram.
  5. seus diretores já pensam na continuidade desse trabalho.

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