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República da Espada (1889 a 1894)

Lista de 08 exercícios de História do Brasil com gabarito sobre o tema República da Espada (1889 a 1894) com questões de Vestibulares.

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1. (PUCCamp-SP) O projeto republicano baseado nas ideias dos filósofos a que o texto se refere teve ampla aceitação dentro do exército brasileiro. Na esfera política, o ideário positivista sustentava

  1. a ideia de um governo forte, excessivamente centralizado, uma verdadeira “ditadura republicana”.
  2. o princípio de que o poder público deve se transformar em um “mero acessório” ao poder privado.
  3. a defesa de um sistema de livre competição e liberdades individuais e a separação dos três poderes.
  4. a defesa do princípio da liberdade pública de decidir coletivamente os destinos políticos da nação.
  5. a ideia de um regime fundado na vontade geral e com a participação popular na “administração pública”.

2. (FEI-SP) Sobre a proclamação da República (1889), é correto afirmar:

  1. foi um movimento de caráter estritamente militar, já que os civis não foram “convidados” a participar e apenas conseguiram atingir a presidência após dois governos constitucionais militares: Deodoro e Floriano.
  2. Os militares tiveram um papel importante tanto na insatisfação em relação ao Império quanto na proclamação da República, mas a participação de elites regionais civis foi de fundamental importância para a consolidação do novo regime.
  3. A participação dos militares no movimento ilustra a vitória do grupo de Silva Jardim (os revolucionários) sobre o grupo de Quintino Bocaiúva (os evolucionários) na instituição do novo regime.
  4. A instituição do novo regime republicano foi fruto de um golpe militar, uma “quartelada” sem a participação das elites civis, mas com apoio da grande massa de ex-escravos recém libertada.
  5. Foi grande a resistência monarquista à proclamação da República, inclusive entre os próprios militares, que não se apresentaram unidos no apoio ao novo regime.

3. (UFV) A ideologia republicana ganhou força a partir de 1870, porque o desenvolvimento das relações de produção capitalista em andamento no Brasil exigia mudanças que o Império não podia realizar. Todavia, o Movimento Republicano não foi homogêneo; ele congregou diferentes segmentos sociais que,defendendo interesses específcos, opunham-se à continuidade do Império e ao atraso por ele representado. Dentre estes segmentos sociais NÃO se encontrava:

  1. o operariado; representado por líderes sindicais e políticos, que viam na consolidação da República a possibilidade de fortalecimento da sua organização.
  2. parte da oficialidade do Exército, ligada há ideologia positivista e que propunha a consolidação de uma república autoritária.
  3. a burguesia industrial, ligada á produção ainda incipiente de bens de consumo e interessada em garantir mais industrialização.
  4. a burguesia cafeeira do oeste paulista, interessada em promover a descentralização política como forma de garantir a ampliação do seu poder.
  5. a classe média dos centros urbanos, representada por ideólogos liberais, defensores de um sistema federativo nos moldes da Constituição Norte-Americana.

4. (Faap) A Constituição de 1891 estabeleceu, exceto

  1. federalismo.
  2. presidencialismo.
  3. ampliação da representatividade.
  4. eleições diretas.
  5. parlamentarismo.

5. (Pucrs) Durante o Governo Republicano Provisório (1889- 1891), o Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, põe em prática uma política econômica caracterizada pela emissão de papel-moeda e pelo aumento das tarifas alfandegárias para os produtos estrangeiros, visando promover o crescimento industrial. Essa política ficou conhecida como

  1. Plano de Metas.
  2. Convênio de Taubaté.
  3. Funding-loan.
  4. Salvacionismo.
  5. Encilhamento

6. (Pucpr) "(...) Concidadãos - o Governo Provisório, simples agente temporário da Soberania Nacional, é o governo da paz, da liberdade, da fraternidade e da ordem. No uso das atribuições e faculdades extraordinárias de que se acha investido (...) promete e garante a todos os habitantes do Brasil, nacionais e estrangeiros, a segurança da vida e da propriedade, o respeito aos interesses individuais e políticos, salvas as limitações exigidas pelo bem da prática e legítima defesa do governo proclamado pelo Povo, pelo Exército e pela Armada Nacional".

O texto acima inaugurou no Brasil:

  1. a República - 1889
  2. o Governo Militar - 1964
  3. a Independência - 1822
  4. o Segundo Reinado - 1831
  5. o Reino do Brasil – 1815

7. (UFRN) O movimento militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca, em 1889, proclamou a República no Brasil, implantando um modelo de governo que se declarava democrático. Décio Saes, ao estudar posteriormente esse movimento, afirma que a democracia nascente definia-se desde logo como uma democracia elitista e limitada, que correspondia a um refinamento da dominação de classe dos proprietários de terras no plano das instituições políticas, configurando um novo modelo de exclusão política.

SAES, Décio. Classe média e sistema político no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz, 1984.

Pode-se afirmar que a democracia da República Velha foi um novo modelo de exclusão política na medida em que, nesse período,

  1. implantou-se o federalismo, em que cada estado membro ganhava autonomia para eleger o governador do estado e os deputados, que deveriam ser grandes proprietários rurais.
  2. adotou-se como sistema de governo o presidencialismo, em que o presidente da República deveria escolher seus ministros entre os grandes cafeicultores paulistas.
  3. garantiu-se o direito de voto aos brasileiros do sexo masculino, maiores de 21 anos, excetuando analfabetos, mendigos, soldados e religiosos sujeitos à obediência eclesiástica.
  4. proclamou-se a independência entre o Estado e a Igreja, pondo fim ao regime do padroado, vigente no Império, embora fosse vetado o acesso de protestantes aos cargos públicos.

8. (FGV) "Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações... São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos... Os candidatos a herói não tinham, eles também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não pertenciam ao movimento da propaganda republicana, ativa desde 1870... A busca de um herói para a República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes da proclamação".

CARVALHO, J. M. de, "A formação das almas." O imaginário da República no Brasil, São Paulo: Cia das Letras, p.55-57.

A escolha e a construção do principal herói da República recaíram sobre:

  1. Deodoro da Fonseca, devido à sua imensa popularidade, por ser um republicano histórico e um ferrenho adversário dos poderes monárquicos.
  2. Benjamin Constant, líder popular identificado com a causa operária, defensor do positivismo e um representante civil com amplo trânsito entre os militares.
  3. Duque de Caxias, grande comandante da Guerra do Paraguai, identificado com uma política centralizadora e patrono do Exército brasileiro.
  4. Bento Gonçalves, presidente da república rio-grandense e principal líder da revolta farroupilha do século XIX, considerado o patrono militar do republicanismo no Brasil.
  5. Tiradentes, militar e republicano transformado em mártir, cuja morte passou a ser associada ao sacrifício de Jesus Cristo.

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