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Fim Do Império

Lista de 07 exercícios de História do Brasil com gabarito sobre o tema Fim Do Império com questões de Vestibulares.

Confira as videoaulas, teoria e questões sobre: Brasil Império.






1. (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824,

  1. o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos.
  2. os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.
  3. a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.
  4. a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.
  5. a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior

2. (UFPA) "A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agigantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a observação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império."

Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988.

O fragmento acima se refere ao II Império brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre 1840 e 1889. Do ponto de vista político, o II Império pode ser representado como:

  1. palco de enfrentamento entre liberais e conservadores que, partindo de princípios políticos e ideológicos opostos, questionaram, com igual violência, essa aparente centralização indicada na citação acima e se uniram no Golpe da Maioridade.
  2. jogo de aparências, em que a atuação política do Imperador conheceu as mudanças e os momentos de indefinição acima referidos - refletindo as próprias oscilações e incertezas dos setores sociais hegemônicos -, como bem exemplificado na questão da Abolição.
  3. cenário de várias revoltas de caráter regionalista - entre elas a Farroupilha e a Cabanagem - devido à incapacidade do governo imperial de controlar, conforme mencionado na citação, as províncias e regiões mais distantes da capital.
  4. universo de plena difusão das ideias liberais, o que implicou uma aceitação por parte do Imperador da diminuição de seus poderes, conformando a situação apontada na citação e oferecendo condições para a proclamação da República.
  5. teatro para a plena manifestação do poder moderador que, desde a Constituição de 1824, permitia amplas possibilidades de intervenção políticas para o Imperador - daí a ideia de centralização da citação - e que foi usado, no Segundo Reinado, para encerrar os conflitos entre liberais e socialistas.

3. (UFMT) Durante o Segundo Reinado, com a consolidação de um projeto político nacional, após os conturbados anos da década de 30 do século XIX, o Brasil ampliou sua projeção externa e esteve envolvido em várias questões importantes no plano internacional, principalmente na região da Bacia do Prata. Sobre a política externa do Segundo Reinado para essa região, é correto afirmar:

  1. Foi negociado o fim da Guerra da Cisplatina.
  2. O Brasil subjugou a Argentina na guerra contra o Aguirre.
  3. Foi celebrada uma aliança com o Paraguai para conter a expansão uruguaia.
  4. O Brasil promoveu a paz na região.
  5. Foi criada a Tríplice Aliança contra o Paraguai.

4. (UNESP) O transporte ferroviário no Brasil, da segunda metade do século XIX ao início deste, mereceu prioritariamente o interesse estatal e particular.

As condições históricas relacionadas com a ampliação da rede em ritmo crescente foram:

  1. a expansão da cafeicultura, principalmente em São Paulo, e o escoamento da produção para o exterior;
  2. reservas de minérios de ferro, do quadrilátero ferrífero, pouco acessíveis e muito distantes dos centros urbanos mais expressivos;
  3. políticas de industrialização e de reflorestamento;
  4. capitais externos em busca de lucros para a indústria automotiva e para as empresas distribuidoras de petróleo;
  5. devastações de pinhais para a extração de madeira e para a produção de papel.

5. (UFMT) Durante o Segundo Reinado, com a consolidação de um projeto político nacional, após os conturbados anos da década de 30 do século XIX, o Brasil ampliou sua projeção externa e esteve envolvido em várias questões importantes no plano internacional, principalmente na região da Bacia do Prata. Sobre a política externa do Segundo Reinado para essa região, é correto afirmar:

  1. Foi negociado o fim da Guerra da Cisplatina.
  2. O Brasil subjugou a Argentina na guerra contra o Aguirre.
  3. Foi celebrada uma aliança com o Paraguai para conter a expansão uruguaia.
  4. O Brasil promoveu paz na região.
  5. Foi criada a Tríplice Aliança contra o Paraguai.

6. (ENEM) O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos fatores que levaram à abolição da escravatura com as seguintes palavras:

“Cinco ações ou concursos diferentes cooperaram para o resultado final: 1º) o espírito daqueles que criavam a opinião pela idéia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings [reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito, dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a destruir materialmente o formidável aparelho da escravidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação complementar dos próprios proprietários, que, à medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas ‘fábricas’; 4.º) a ação política dos estadistas, representando as concessões do governo; 5.º) a ação da família imperial.”

Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, -p. 144 (com adaptações).

Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da escravatura foi o resultado de uma luta:

  1. de idéias, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que libertavam seus escravos, de estadistas e da ação da família imperial.
  2. classes, associada a ações contra a organização escravista, que foi seguida pela ajuda de proprietários que substituíam os escravos por assalariados, o que provocou a adesão de estadistas e, posteriormente, ações republicanas.
  3. partidária, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que mudavam seu foco de investimento e da ação da família imperial.
  4. política, associada a ações contra a organização escravista, sabotada por proprietários que buscavam manter o escravismo, por estadistas e pela ação republicana contra a realeza.
  5. religiosa, associada a ações contra a organização escravista, que fora apoiada por proprietários que haviam substituído os seus escravos por imigrantes, o que resultou na adesão de estadistas republicanos na luta contra a realeza

7. Leia o trecho abaixo:

“Caso tentassem desembarcar deveriam ser ''rechaçadas com armas na mão por todas as forças militares e 1ª e 2ª linhas e até pelo povo em massa''; incendiando-se os navios e pondo-se a pique as lanchas de desembarque; ''se tomassem pé em qualquer porto ou parte da costa'' caberia o recuso da ''crua guerra de postos e guerrilhas”, retirando-se as populações para o interior, com ''os mantimentos e boiadas'', até a vitória final contra o inimigo; e recomendava por fim o decreto a fortificação imediata dos pontos mais acessíveis ao desembarque. Guerra em defesa da ''Independência Política'', guerra contra o exército recolonizador.”

(SOUSA, Octávio Tarquínio de. “A vida de Dom Pedro I”. In: História dos Fundadores do Império do Brasil [vol. II, Tomo 2º]. Brasília: Senado Federal: Conselho Editorial. p. 379).

O trecho acima é uma recomendação do grupo, junto a Dom Pedro I, para o caso de:

  1. o exército napoleônico marchar sobre Portugal, que discutia a Independência do Brasil.
  2. o exército português invadir a ex-colônia, tornada independente naquela altura.
  3. o exército espanhol tentar restaurar a União Ibérica, anexando Portugal e Brasil.
  4. o exército holandês voltar a procurar estabelecer colônias no Nordeste brasileiro
  5. o exército paraguaio de Solano Lopéz insistir em querer dominar os territórios do Sul brasileiro.

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