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Brasil Colônia (1530-1822)

Lista de 25 exercícios de História do Brasil com gabarito sobre o tema Brasil Colônia com questões do Enem.

Confira as videoaulas, teoria e questões sobre: Brasil Colonial.






1. (Enem 2019) A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos quanto o Rio de Janeiro.

FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).

Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está relacionada à seguinte atividade:

  1. Coleta de drogas do sertão.
  2. Extração de metais preciosos.
  3. Adoção da pecuária extensiva.
  4. Retirada de madeira do litoral.
  5. Exploração da lavoura de tabaco.

2. (Enem 2019) Dizem que Humboldt, naturalista do século XIX, maravilhado pela geografia, flora e fauna da região sul-americana, via seus habitantes como se fossem mendigos sentados sobre um saco de ouro, referindo-se a suas incomensuráveis riquezas naturais não exploradas. De alguma maneira, o cientista ratificou nosso papel de exportadores de natureza no que seria o mundo depois da colonização ibérica: enxergou-nos como territórios condenados a aproveitar os recursos naturais existentes.

ACOSTA, A. Bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos.

São Paulo: Elefante, 2016 (adaptado).

A relação entre ser humano e natureza ressaltada no texto refletia a permanência da seguinte corrente filosófica:

  1. Relativismo cognitivo.
  2. Materialismo dialético
  3. Racionalismo cartesiano
  4. Pluralismo epistemológico
  5. Existencialismo fenomenológico

3. (Enem 2019) O processamento da mandioca era uma atividade já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo do processo de colonização portuguesa, a produção de farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa na América. Com a consolidação do comércio atlântico em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os mares e chegou aos mercados africanos.

BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico: um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br. Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado)

Considerando a formação do espaço atlântico, esse produto exemplifica historicamente a

  1. difusão de hábitos alimentares.
  2. disseminação de rituais festivos.
  3. ampliação dos saberes autóctones.
  4. apropriação de costumes guerreiros.
  5. diversificação de oferendas religiosas.

04. (Enem 2018)

Brasil Colônia

E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela.

Brasil Colônia

E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lá.

SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na América estavam relacionadas à

  1. utilização do trabalho escravo.
  2. implantação de polos urbanos.
  3. devastação de áreas naturais.
  4. ocupação de terras indígenas.
  5. expropriação de riquezas locais.

05. (Enem 2018 PPL) Na África, os europeus morriam como moscas; aqui eram os índios que morriam: agentes patogênicos da varíola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente da malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de “um dos maiores cataclismos biológicos do mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta de imunidade, devido ao seu isolamento, não basta para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de origem patogênica.

CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012.

Uma ação empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre mencionado foi o(a)

  1. desqualificação do trabalho das populações nativas.
  2. abertura do mercado da colônia às outras nações.
  3. interdição de Portugal aos saberes autóctones.
  4. incentivo da metrópole à emigração feminina.
  5. estímulo dos europeus às guerras intertribais.

6. (Enem 2018) Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos.

CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).

A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)

  1. expressão do valor das festividades da população pobre.
  2. ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
  3. estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
  4. elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
  5. instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.

7. (Enem 2018) A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica.

VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.

O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a)

  1. fraqueza bélica dos protestantes batavos.
  2. comércio transatlântico da África ocidental.
  3. auxílio financeiro dos negociantes flamengos.
  4. diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
  5. interesse econômico dos senhores de engenho.

08. (Enem 2017)

A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressar a

  1. ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de proximidade e subordinação em relação aos senhores.
  2. integração dos escravos aos valores das classes médias, cultivando a família como pilar da sociedade imperial.
  3. melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho doméstico a privilégios para os cativos.
  4. esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada dos infantes.
  5. distinção étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio para superar a mestiçagem.

09. (Enem Libras 2017) Todos os anos, multidões de portugueses e de estrangeiros saem nas frotas para ir às minas. Das cidades, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm brancos, mestiços e negros juntamente com muitos ameríndios contratados pelos paulistas. A mistura é de pessoas de todos os tipos e condições; homens e mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; leigos, clérigos e religiosos de diferentes ordens, muitos dos quais não têm casa nem convento no Brasil.

BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se refere?

  1. À imposição de um credo exclusivo.
  2. À alteração dos fluxos populacionais.
  3. À fragilização do poder da Metrópole.
  4. Ao desregramento da ordem social.
  5. Ao antilusitanismo das camadas populares.

10. (Enem Libras 2016) Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da população trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da sociedade, e na última escala do piso social estavam os escravos africanos.

SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a

  1. elitização de ritos católicos.
  2. desorganização da vida rural.
  3. redução da desigualdade racial.
  4. mercantilização da cultura popular.
  5. diversificação dos grupos participantes.

11. (Enem 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contráro das outras situações de contestação política na América portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.

JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org).).Viagem incompleta: a experiência Brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de

  1. eliminar a hierarquia militar.
  2. abolir a escravidão africana.
  3. anular o domínio metropolitano.
  4. suprimir a propriedade fundiária.
  5. extinguir o absolutismo monárquico.

12. (Enem 2016)

TEXTO II

Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser imitados por escravos que, em geral, traziam outras crenças de suas terras de origem, muito diferentes das que preconizava a fé católica.

OLIVEIRA, A. J. Negra devoção.Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007 (adaptado).

Posteriormente ressignificados no interios de certas irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde o século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para

  1. reduzir o poder das confrarias.
  2. cristianizar a população afro-brasileira.
  3. espoliar recursos materiais dos cativos.
  4. recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
  5. atender a demanda popular por padroeiros locais.

13. (Enem PPL 2016) As convicções religiosas dos escravos eram entretanto colocadas a duras provas quando de sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás, foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Buruku, a mais idosa das divindades das águas, foi comparada a Sant’Ana, mãe da Virgem Maria.

VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.

O sincretismo religioso no Brasil colônia foi uma estratégia utilizada pelos negros escravizados para

  1. compreender o papel do sagrado para a cultura europeia.
  2. garantir a aceitação pelas comunidades dos convertidos.
  3. preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
  4. integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
  5. possibilitar a adoração de santos católicos.

14. (Enem PPL 2016) Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha acabado de passar por uma explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o número de habitantes aumentara dez vezes.

GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma Corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).

A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade

  1. cafeeira, com a atração da imigração europeia.
  2. industrial, com a intensificação do êxodo rural.
  3. mineradora, com a ampliação do tráfico africano.
  4. canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
  5. manufatureira, com a incorporação do trabalho assalariado.

15. (Enem 2015) Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte com representações de bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que homenageava o sertanista que comandara a destruição do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma interpretação histórica que apontava o fenômeno dosertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ao longo das três primeiras décadas do século XX.

MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.

A prática governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha como propósito a construção de uma memória que

  1. afirmava a centralidade de um estado na política do país.
  2. resgatava a importância da resistência escrava na história brasileira.
  3. evidenciava a importância da produção artística no contexto regional.
  4. valorizava a saga histórica do povo na afirmação de uma memória social.
  5. destacava a presença do indígena no desbravamento do território colonial.

16. (Enem 2014) O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.

CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).

Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela

  1. demarcação do território indígena.
  2. manutenção da organização familiar.
  3. valorização dos líderes religiosos indígenas.
  4. preservação do costume das moradias coletivas.
  5. comunicação pela língua geral baseada no tupi.

17. (Enem 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.

NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem

  1. incentivado o clamor popular por liberdade.
  2. enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.
  3. motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.
  4. obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
  5. provocado os movimentos separatistas das províncias.

18. (Enem PPL 2014)

TEXTO 1

O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria. A Colõnia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)

TEXTO II

Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no século XVIII. (Evaldo Cabral de Mello)

1808 — O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007(adaptado).

Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:

  1. Integridade territorial — Centralização da administração régia na Corte.
  2. Desigualdade social — Concentração da propriedade fundiária no campo.
  3. Homegeneidae intelectual — Difusão das ideias liberais nas universidades.
  4. Uniformidade cultural — Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas.
  5. Continuidade espacial — Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias.

19. (Enem PPL 2014) Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que esses mudos falem e esses surdos ouçam.

VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. História viva. São Paulo: Global, 1985 (adaptado).

No decorrer da colonização protuguesa na América, as tentativas de resolução do problema apontado pelo padre Antônio Vieira resultaram na

  1. ampliação da violência nas guerras intertribais.
  2. desistência da evangelização dos povos nativos.
  3. indiferença dos jesuítas em relação à diversidade de línguas americanas.
  4. pressão da Metrópole pelo abandono da catequese nas regiões americanas.
  5. sistematização das línguas nativas numa estrutura gramatical facilitadora da catequese.

20. (Enem PPL 2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.

NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011

Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadiram o nordeste da Colônia decorriam do fato de que essa região

  1. era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa.
  2. possuía as mais ricas matas da pau-brasil no litoral das Américas.
  3. contava com o porto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
  4. representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
  5. constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.

21. (Enem PPL 2014) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.

NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011

Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadiram o nordeste da Colônia decorriam do fato de que essa região

  1. era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa.
  2. possuía as mais ricas matas da pau-brasil no litoral das Américas.
  3. contava com o porto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
  4. representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
  5. constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.

22. (Enem 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.

NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem

  1. incentivado o clamor popular por liberdade.
  2. enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.
  3. motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.
  4. obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
  5. provocado os movimentos separatistas das províncias.

23. (Enem PPL 2014) Áreas em estabelecimento de atividades econômicas sempre se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do homem moderno.

FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).

O processo desrito no texto trouxe como efeito o(a)

  1. acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação e um ambiente intelectual efervescente.
  2. surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grnade concentração monetária.
  3. concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
  4. favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
  5. construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.

24. (Enem PPL 2013) A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento).

As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à superfície das estruturas sociais porque

  1. a pujança do desenvolvimento comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a posição de atividade econômica central na Colônia.
  2. a expansão das atividades econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam com a exploração do trabalho escravo.
  3. a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em prol da formação de uma sociedade menos desigual.
  4. a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a formação de um projeto político separatista de cunho republicano.
  5. a dinamização da economia urbana retardava o letramento de mulatos e imigrantes, importante para as necessidades do trabalho na cidade.

25. (Enem PPL 2013) É preciso ressaltar que, de todas as capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada. Não havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A região era repleta de vilas e arraiais, grandes e pequenos, em cujas ruas muita gente circulava.

PAIVA, E. F. O ouro e as transformações na sociedade colonial. São Paulo: Atual, 1998.

As regiões da América portuguesa tiveram distintas lógicas de ocupação. Uma explicação para a especificidade da região descrita no texto está identificada na

  1. apropriação cultural diante das influências externas.
  2. produção manufatureira diante do exclusivo comercial.
  3. insubordinação religiosa diante da hierarquia eclesiástica.
  4. fiscalização estatal diante das particularidades econômicas.
  5. autonomia administrativa diante das instituições metropolitanas.

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